Carreira

Wall Street virou tutora da IA: empresas oferecem até US$ 150 por hora para treinar modelos

Bancos, gestoras e profissionais de alto nível estão sendo recrutados para ensinar robôs a falar a língua das finanças. E isso pode transformar o rumo de suas carreiras

Profissionais de finanças viram tutores de inteligência artificial (ANGELA WEISS/AFP/Getty Images)

Profissionais de finanças viram tutores de inteligência artificial (ANGELA WEISS/AFP/Getty Images)

Publicado em 10 de novembro de 2025 às 05h30.

Empresas que treinam inteligência artificial estão pagando até US$ 150 por hora para que profissionais de Wall Street ensinem seus modelos a pensar como um analista, um banqueiro de investimentos ou até um CFO. As informações foram retiradas de Business Insider.

O mercado de IA generativa vive o que especialistas chamam de era do “shadowing”: uma fase em que os modelos ainda não substituem humanos, mas observam, aprendem e refinam seu desempenho com base na expertise de quem domina o campo.

Quando o assunto é finanças, essa expertise é difícil de encontrar e valiosa.

Por isso, empresas como Mercor, Outlier (da Scale AI), Alignerrr e xAI, de Elon Musk, estão recorrendo a quem realmente entende do assunto.

A lógica é simples: para que um modelo de linguagem compreenda contextos financeiros sofisticados, como valuation, modelagem, alavancagem, estrutura de capital ou decisões de portfólio, é preciso ir além dos dados públicos. É preciso alguém que já viveu isso.

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O perfil dos contratados é diverso: pode ser um profissional demitido em 2024, em busca de renda extra; um executivo em transição; ou alguém como “Matt”, ex-banqueiro do Bank of America e ex-investidor na Clayton Dubilier & Rice, que hoje usa sua bagagem como MBA em Wharton para treinar modelos da Mercor.

“Entrei na plataforma esperando melhorar um pouco a minha situação financeira no curto prazo. Em vez disso, estou ajudando a construir o que vem pela frente”, diz Matt em vídeo publicado pela empresa no LinkedIn.

Além da remuneração, há um ponto estratégico: os profissionais que hoje treinam a IA podem ser os mais preparados para liderá-la amanhã.

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Entender os bastidores de como esses sistemas aprendem e operam pode ser a diferença entre ser substituído por um algoritmo ou ser promovido para gerenciá-lo.

No cruzamento entre conhecimento técnico e inovação, nasce uma nova rota de carreira onde quem já foi chamado de “analista sênior” agora pode ser chamado de tutor da inteligência artificial.

E essa é só uma das novas profissões que a inteligência artificial está começando a criar.

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  • Contextualização sobre o cenário atual da IA;
  • Principais ferramentas e conceitos relacionados à tecnologia;
  • Estudos de caso de empresas referências no uso da IA;
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  • Como construir um plano de carreira prático.

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