Casual

Até rolezinho vira tema de bloco de carnaval em SP

Com saída prevista para domingo, o Rolezinho das Crioulas quer ocupar a Vila Madalena


	Bloco de Carnaval: outros 66 blocos vão sair às ruas da cidade neste fim de semana 
 (Wikimedia Commons)

Bloco de Carnaval: outros 66 blocos vão sair às ruas da cidade neste fim de semana  (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 10h25.

São Paulo - O "rolezinho', fenômeno que ganhou força no início deste ano, deixou os shoppings e virou tema de bloco de carnaval. Com saída prevista para domingo, o Rolezinho das Crioulas quer ocupar a Vila Madalena.

"Este é um momento oportuno para trazermos questões como o racismo à tona. Queremos ocupar o espaço público e tratar de forma leve e divertida as nossas reivindicações", diz Adriana Barbosa, de 36 anos, produtora cultural e uma das organizadoras do bloco.

Assim como o Rolezinho das Crioulas, outros 66 blocos vão sair às ruas da cidade neste fim de semana - mais do que o total de inscritos na Prefeitura em todo o carnaval de 2013. Até a Quarta-Feira de Cinzas, no dia 5 de março, mais 52 estão previstos.

A facilidade em inscrever os blocos estimulou o surgimento de grupos focados em públicos específicos, além de abrir espaço para foliões de fora do Estado.

Pela primeira vez, sairá o Loucos por Carnaval, organizado pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Adulto II de Cidade Ademar, na zona sul, que oferece assistência a pessoas com transtorno mental.

"Com a iniciativa da Prefeitura de credenciamento, vimos a oportunidade de sair com segurança", diz Carolina Tosetto, gerente do Caps. Os pacientes participam de oficinas de elaboração de adereços para o desfile.


"Uma das nossas funções é trabalhar o estigma da loucura e a capacidade de viver em sociedade. Um trabalho como este traz ganhos aos pacientes. Eles estão empolgadíssimos e muito envolvidos", diz Carolina. Cerca de 50 pessoas participarão da folia, no dia 28.

De Pernambuco, uma Orquestra de Frevo, um casal de passistas e um boneco gigante de Olinda vêm pela primeira vez ao carnaval paulistano.

Eles se apresentarão em um festival promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil na Praça do Patriarca e a orquestra, fundada em 1954, vai percorrer várias ruas da região ao ritmo de frevo, maracatu, pop e rock.

Gerações

O Bloco Bebê, que existe desde o ano passado, é também um grupo de música que toca instrumentos com timbres especialmente escolhidos para os ouvidos das crianças.

"É gostoso que as mães saiam de casa e apresentem o mundo aos bebês", afirma uma das idealizadoras, Tatiana Tardioli. Já o Unidos da Melhor Idade, que existe desde 1994, só tem pessoas acima de 50 anos.

"Acho muito bonito o carnaval de rua. E é saudável, porque não precisa ficar a noite inteira, como nas escolas de samba", diz a presidente do bloco, Odete Morales, de 72 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:CarnavalRolezinhoShopping centers

Mais de Casual

Vão Livre do Masp ganha nova vida com atividades esportivas gratuitas

Conheça os detalhes da nova fábrica de joias da Bvlgari inaugurada na Lombardia

Quanto custa viajar para Milão?

Exclusivo: em 'O Contador 2', Ben Affleck reflete sobre empatia, masculinidade e solidão