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Ausência de Neymar não prejudica o marketing da Copa América, diz Conmebol

Apesar do otimismo do presidente da Conmebol, a Mastercard cancelou uma campanha que faria com o atacante durante o torneio

Neymar: o presidente da Conmebol prestou solidariedade ao jogador que se machucou e não irá participar da competição (Buda Mendes/Getty Images)

Neymar: o presidente da Conmebol prestou solidariedade ao jogador que se machucou e não irá participar da competição (Buda Mendes/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2019 às 15h19.

São Paulo — O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, lamentou nesta quinta-feira a ausência de Neymar da Copa América, mas afirmou que o fato de o brasileiro ficar de fora da competição não é prejudicial para a entidade do ponto de visto comercial. O atacante do Paris Saint-Germain sofreu uma lesão no tornozelo direito na semana passada e foi cortado da lista de convocados.

"Para mim, particularmente, ver o Neymar jogar é um privilégio. Acredito que o Brasil tem outros jogadores que vão fazer esse trabalho que o Neymar vinha fazendo e que vamos ver um futebol de excelente qualidade. Não acredito que, do ponto de visto do marketing, seja prejudicial. Presto a minha solidariedade a ele e quero vê-lo pronto novamente aos campos para mostrar porque Neymar é Neymar", disse Dominguez.

A Mastercard, patrocinadora de Neymar e da Copa América, cancelou uma campanha publicitária que faria com o atacante durante o torneio. A empresa realizaria uma série de ações em que o astro seria o seu garoto-propaganda, mas decidiu suspender o projeto depois que o brasileiro foi acusado de estupro e agressão.

O Comitê Organizador Local da Copa América tem enfrentado dificuldades para encher os estádios. Foram vendidos até agora 65% dos ingressos para os 26 jogos da competição. A meta era comercializar 70% das entradas. A carga total é de pouco mais de 1 mil de bilhetes.

O presidente da Conmebol tentou relativizar a porcentagem de ingressos vendidos e disse acreditar que a procura vai aumentar nos próximos dias. O dirigente também garantiu que não vai diminuir os preços das entradas.

"É da cultura sul-americana deixar para a última hora. Modificação de preços não é uma política de que eu goste. Há motivos para crer que os preços fossem estabelecidos desse jeito. Convido todos a participarem dessa Copa América porque não é sempre que a história se repete. A última vez que o Brasil sediou esse torneio foi há 30 anos", disse, se referindo ao evento realizado em 1989, quando a seleção brasileira ficou com o título ao bater o Uruguai por 1 a 0, no Maracanã, na final da competição.

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