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Cherokee e Avenger: como são os carros mais importantes da década para a Jeep

Sexta geração do icônico SUV chega em dezembro; modelo compacto será produzido no Brasil no próximo ano para atazanar Kardian e Tera

O Jeep Cherokee foi a referência no segmento de Jeeps por quase 5 décadas (Jeep/ Divulgação)

O Jeep Cherokee foi a referência no segmento de Jeeps por quase 5 décadas (Jeep/ Divulgação)

Rodrigo Mora
Rodrigo Mora

Repórter de automobilismo

Publicado em 20 de setembro de 2025 às 16h14.

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Tudo começou com o Jeep CJ-2A, versão civil lançada em 1945 do jipe militar que lutou na Segunda Guerra Mundial. Onde anos depois, o Wagoneer abriu a estrada para os modelos que uniam capacidades off-road e requinte. Mas foi o Cherokee que asfaltou, iluminou e sinalizou o caminho dos SUVs de luxo a partir de 1974.

Por 49 anos, o Jeep Cherokee foi a referência no segmento, que se desmembrou para modelos maiores ou mais compactos, mas sempre mantendo o DNA original: conjugar a aptidão para enfrentar (quase) qualquer terreno com itens de conforto e conveniência, hoje traduzidos em bancos elétricos em couro, espelhamento do celular na central multimídia e teto solar panorâmico.

Dois anos depois de sair de linha – já na quinta geração e com muito mais vocação para um modelo urbano que eventualmente se aventura numa estrada de terra –, o Cherokee está de volta. Programado para estrear no mercado norte-americano até dezembro, “terá preços competitivos que atingem o cerne do maior segmento de veículos e se encaixam perfeitamente entre o Jeep Compass e o Jeep Grand Cherokee para reforçar nossa linha principal”, promete Bob Broderdorf, CEO da marca.

Construído sobre a nova plataforma modular STLA – a mesma que servirá de base para o próximo Compass –, o novo Cherokee será híbrido: um motor 1.6 turbo será auxiliado por dois propulsores elétricos, um em cada eixo, que juntos entregarão 210 cv de potência e autonomia de mais de 800 quilômetros.

“O Jeep Cherokee 2026 redefine o que um SUV médio moderno pode e deve ser. Movido pelo nosso novo e eficiente sistema de propulsão híbrida, foi construído para competir, inspirar e retomar nosso lugar no maior segmento de veículos da América do Norte”, conclui o executivo.

Ao retomar um nome icônico para embalar um SUV totalmente novo e mais tecnológico, a Jeep deve realmente reassumir o protagonismo no mercado de SUVs médios.

Enquanto isso, no Brasil

Quando o Avenger apareceu, no Salão de Paris de 2022, parecia óbvio que se encaixaria perfeitamente abaixo do Renegade, ao lado do Compass um dos modelos mais bem-sucedidos da marca no mercado nacional. A Jeep, no entanto, negou qualquer intenção com o modelo.

Até que em maio deste ano a fabricante confirmou que não apenas venderá o Avenger no Brasil, como também o produzirá a partir de 2026 – resta confirmar se de fato no Polo Automotivo de Porto Real (RJ), destino de um aporte de R$ 3 bilhões até 2030 e de onde atualmente saem os modelos de Peugeot e Citroën, baseados na plataforma CMP (Common Modular Platform), a mesma do Avenger.

Com 4,08 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,53 m de altura e 2,56 m de distância entre-eixos, o Avenger será posicionado abaixo do Renegade, que apresenta respectivamente 4,27 m, 1,80 m, 1,70 m e 2,57 m. O porta-malas, contudo, é maior: 350 litros, contra 320 do Renegade.

Eleito o Carro do Ano de 2023 do prestigiadíssimo prêmio europeu Car Of The Year, atualmente em sua 62ª edição, o Avenger será rival direto de Renault Kardian e Volkswagen Tera – o mesmo que recebeu 12 mil pedidos em 50 minutos na noite de lançamento.

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