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Cirque du Soleil recebe proteção judicial contra credores

O Cirque du Soleil foi forçado a dispensar 95% de seus funcionários e suspender shows em decorrência da pandemia do coronavírus

Cirque du Soleil: a proteção judicial dura dez dias, e o circo precisará iniciar processo de venda ou encontrar novos investidores (Lucas Agrela/Site Exame)

Cirque du Soleil: a proteção judicial dura dez dias, e o circo precisará iniciar processo de venda ou encontrar novos investidores (Lucas Agrela/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 1 de julho de 2020 às 08h57.

O grupo de entretenimento canadense Cirque du Soleil recebeu nesta terça-feira proteção judicial contra credores concedida por um tribunal da província de Québec, após a pandemia de Covid-19 forçar o grupo circense a cancelar apresentações e demitir artistas.

O circo baseado em Montreal, que cresceu a partir de uma trupe de artistas de rua nos anos 1980 para uma empresa conhecida globalmente, foi forçado a dispensar 95% de seus funcionários e suspender shows. A companhia deu entrada no pedido de recuperação judicial na segunda-feira.

O tribunal concedeu a proteção por 10 dias e a companhia vai buscar reconhecimento imediato nos Estados Unidos.

A empresa firmou um acordo com seus atuais investidores, o fundo de private equity TPG Capital, a chinesa Fosun International, e o fundo de pensão canadense Caisse de depot et placement du Québec, sob qual o grupo assumirá os compromissos do Cirque du Soleil e investirá 300 milhões de dólares para retomada das atividades.

O acordo servirá como uma primeira proposta em um processo de venda e solicitação de investimentos, sujeito à aprovação do tribunal.

Mas os credores provavelmente não devem aceitar o acordo, o que pode fazer com que os detentores da dívida recebam cerca de 45% de participação na empresa reestruturada, reportou a Reuters na segunda-feira.

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