De mecanismos retráteis a sistemas de abastecimento peculiares, essas canetas inovadoras conquistaram colecionadores e entraram para a história (The Goulet Pen Co/Divulgação)
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Publicado em 6 de setembro de 2025 às 08h30.
Muito além de instrumentos de escrita, algumas canetas tinteiro são exemplos notáveis de inovação e criatividade. Entre mecanismos retráteis, sistemas de abastecimento peculiares e designs diferenciados, estes 7 modelos estão entre os mais singulares do mundo, mostrando como a tradição pode se reinventar e surpreender até os colecionadores mais exigentes.
Pen-Store/Divulgação
A Two in One é uma caneta produzida pela alemã Waldmann que reúne, em um único corpo, uma esferográfica e uma tinteiro. Segundo o site Pen Chalet, uma ponta fica em uma extremidade do barril e a outra ponta na extremidade oposta. O modelo é feito em prata esterlina, equipado com pena de aço inoxidável e um mecanismo de pressão para a parte esferográfica.
O modelo atual foi inspirado em um design lançado originalmente em 1972, quando a marca apresentou pela primeira vez essa combinação de duas funções em uma só caneta.
Peyton Street Pens/Divulgação
A Parker 180 foi lançada nos anos 1970 com a proposta de oferecer duas espessuras de traço em uma única pena. Segundo o portal Parkerpens.net, o nome faz referência ao giro de 180 graus: ao virar a caneta, era possível alternar entre linhas mais finas e mais grossas.
O design trazia um clipe inspirado no modelo Parker 75, seção de pegada em plástico arredondado e um adorno traseiro pensado para evitar riscos no corpo ao postar a tampa. O modelo foi vendido com cartucho ou conversor, e estava disponível em opções XF/M ou F/B.
Plumaemocion/Reprodução
A Zerollo produziu apenas uma caneta tinteiro, mas o modelo chamou atenção pela solução incomum. A Duo Color possuía duas penas no mesmo corpo, que se alternavam por meio de um botão giratório localizado no final do barril. Cada ponta podia ser carregada com uma cor diferente de tinta, o que explica o nome do modelo.
Segundo o site Vintagepens.com, cada pena era ligada a um pequeno reservatório semicilíndrico, abastecido de forma diferente do habitual. O enchimento era feito ao desenroscar o topo da tampa e inserir um pino em uma abertura lateral, o que acionava a barra de pressão para carregar a tinta.
The Goulet Pen Co/Divulgação
Criada na década de 1960, a Pilot Capless — também chamada de Vanishing Point — se destacou por trazer um mecanismo retrátil para a caneta tinteiro. De acordo com a Goldspot, o acionamento acontece por um botão na parte traseira, que revela e retrai a pena de ouro 18 quilates, protegida por uma porta de vedação.
A proposta surgiu em um momento em que as esferográficas já dominavam o mercado, oferecendo conveniência ao público. A Capless buscou unir essa praticidade à experiência de escrita de uma tinteiro, e ao longo do tempo ganhou versões com diferentes acabamentos e edições limitadas.
Pen Hero/Reprodução
A Sheaffer Snorkel tem como diferencial um tubo que se projeta a partir da alimentação da pena e suga a tinta diretamente do frasco. O sistema evita contato direto da pena e das mãos com a tinta durante o enchimento e permite usar o frasco até o fim, segundo o site The Pen Addict.
O modelo foi lançado nos anos 1950, em um momento em que a Sheaffer buscava competir tanto com a popularidade da Parker 51 quanto com o avanço das esferográficas, que ofereciam maior praticidade ao usuário.
Vintage Fountain Pen Doctor/Reprodução
A Parker 61 Capillary-Filler se abastece sozinha por meio da capilaridade. Ao ser submerso no frasco, o reservatório de teflon absorve a tinta por conta própria, dispensando sistemas de alavanca ou pistão, de acordo com o portal Vintagepens.com.
O modelo foi lançado nos anos 1950, em uma época em que a Parker buscava simplificar ao máximo o processo de enchimento das canetas tinteiro. Embora o sistema apresentasse limitações, ficou marcado como um dos mecanismos mais distintos já aplicados a esse tipo de caneta.
The Pen Addict/Reprodução
A WinkPen foi projetada para escrever não apenas com tintas tradicionais, mas também com líquidos como vinho, café ou chá. O nome vem justamente da junção das palavras wine e ink (“vinho” e “tinta”, em inglês), segundo o site Pengrafik.
A pena é feita em vidro e o modelo pode ser carregado manualmente ou por meio de um reservatório interno. Cada ponta é produzida à mão nos Estados Unidos, o que torna cada unidade única.