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Conmebol declara Chapecoense campeã da Copa Sul-Americana

A decisão foi tomada após uma reunião do comitê executivo da entidade, disse uma fonte antes do anúncio oficial no site da Conmebol

Chapecoense: o time brasileiro disputaria a primeira partida da final do torneio contra o Atlético Nacional, da Colômbia (Reuters)

Chapecoense: o time brasileiro disputaria a primeira partida da final do torneio contra o Atlético Nacional, da Colômbia (Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 15h41.

Última atualização em 5 de dezembro de 2016 às 17h02.

Assunção - A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) declarou nesta segunda-feira a Chapecoense como campeã da Copa Sul-Americana de 2016, após a morte da maioria dos jogadores da equipe em um acidente aéreo na Colômbia na semana passada.

A decisão foi tomada após uma reunião do Conselho da Conmebol, anunciou a entidade em comunicado oficial.

O avião que transportava a equipe caiu pouco antes de chegar a Medellín, onde a Chapecoense disputaria a primeira partida da final do torneio contra o Atlético Nacional, da Colômbia.

O Atlético levou o prêmio "Centenário Conmebol Fair Play", com a quantia de 1 milhão de dólares, depois que o clube colombiano propôs à Conmebol que entregasse o título à Chapecoense como homenagem póstuma às vítimas do acidente.

O título da Sul-Americana concedido ao time catarinense garante "todas as prerrogativas esportivas e econômicas", disse a Conmebol, o que significa uma vaga na Copa Libertadores do próximo ano.

"Para a Conmebol, não há maior mostra do 'espírito de paz, compreensão e jogo limpo' enunciado como objetivo de nossa instituição do que a solidariedade, a consideração e o respeito exibido pelo Club Atlético Nacional com seus irmãos da Associação Chapecoense de Futebol", afirmou a entidade sul-americana em seu site.

O avião British Aerospace Avro RJ85, da empresa boliviana Lamia, caiu na segunda-feira em uma região montanhosa perto de Medellín com 77 pessoas a bordo durante voo fretado do time da Chapecoense para Medellín.

Apenas seis pessoas sobreviveram, entre elas três jogadores.

As causas do acidente, o mais grave na história do futebol brasileiro, ainda estão sendo investigadas, mas a principal hipótese é de que o avião ficou sem combustível durante o voo antes do pouso.

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