Macáya: restaurante serve carnes como o “Carvão”, um rib eye envolto em carvão, acompanhado de vegetais e creme de alho (R$ 102) (Tadeu Brunelli)
Redatora
Publicado em 29 de junho de 2025 às 11h32.
O Macáya, restaurante recém-inaugurado no Hotel Pullman Ibirapuera, em São Paulo, tem pratos cheios de referências à América Latina. Localizado na Vila Mariana, o restaurante está próximo a um dos principais cartões postais da cidade: o Parque Ibirapuera e seu imponente obelisco.
A ambientação do restaurante foi pensada para ser um oásis dentro da cidade e segue o conceito de “refúgio tropical”, com estética natural, acolhimento e conforto, sendo aberto também para não hóspedes.
A proposta do chef uruguaio, Fabian Ruiz é misturar sabores que passeiam por cidades como Belo Horizonte, Bogotá, Montevidéu. O profissional tem experiência em locais como o Tivoli Mofarrej São Paulo, Hyatt Centric Montevideo, Nannai Resort, em Pernambuco, e Sofitel Montevideo.
“Tenho bastante memória afetiva e gustativa. Implementei restaurantes em hotéis de vários países e aprendi as receitas”, disse Ruiz à EXAME Casual.
Estar no Macáya é como fazer uma viagem pelo continente americano. É possível se sentir em Montevidéu ao provar as “Uruguayitas”, empanadas de carne e azeitonas (R$ 46), ou passear pelos sabores típicos da Venezuela com a “Caraca”: arepas recheadas com atum (R$ 46).
Restaurante Macáya: é possível se sentir em Montevidéu ao provar as “Uruguayitas”, empanadas de carne e azeitonas (R$ 46) (Tadeu Brunelli)
A recepção no restaurante é feita com baguetes, acompanhadas de manteiga com notas de café. A escolha não é à toa, remete ao hábito brasileiro de molhar o pão no café.
Dentre as opções de saladas está a “Sandia” (R$ 39), um romeu e julieta repaginado, com melancia e queijo branco. A salada refrescante e saborosa faz homenagem aos ingredientes brasileiros comuns no dia a dia, mas raramente vistos juntos.
Dentre as opções de saladas no Macáya está a criativa “Sandia” (R$ 39), um romeu e julieta repaginado, com melancia e queijo branco (Tadeu Brunelli)
O ceviche peruano foi reconhecido em 2023 como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. Vale provar este prato no Macáya. Batizado de “Peruano” o ceviche de peixe branco é feito com leite de tigre e conchita crocante. O prato rende até mesmo quem não tem afinidade com crus.
Não poderiam faltas opções de carnes em um restaurante latino americano e o Macayá serve o “Carvão”, um rib eye envolto em carvão, acompanhado de vegetais e creme de alho (R$ 102). Tem também o “Patagônico e rural”, uma paleta de cordeiro com beterraba e iogurte. natural (R$ 98), dentre outras opções.
A carta de drinks é assinada pelo bartender Pedro Nascimento. Ele faz uma releitura de clássicos da América Latina usando insumos locais, experiência que se estende também aos mocktails.
O “Pêra que melhora” mistura pisco, aguardente de pera, mel, suco de limão e vinho tinto (R$ 49). O primeiro gole remonta à sensação de morder a fruta.
Já o “Macayto” equilibra cachaça no cumaru e biquinho, fernet branca, suco de limão e xarope de açúcar (R$ 49).
“Macayto” equilibra cachaça no cumaru e biquinho, fernet branca, suco de limão e xarope de açúcar (R$ 49) (Tadeu Brunelli)
Cheio de trocadilhos, o menu do restaurante contempla a sessão "Pero que si, pero que no", remetendo à dúvida na hora de responder à pergunta "vai querer sobremesa?"
Experimente o “Rio de la plata”: doce de leite uruguaio envolto em uma fina massa de farinha de trigo e açúcar (R$ 39).
“Rio de la plata”, doce de leite uruguaio envolto em uma fina massa de farinha de trigo e açúcar (R$ 39) (Tadeu Brunelli)
Outra opção é o “Churrasco”, um abacaxi assado com calda de especiarias, acompanhado de sorvete de creme (R$ 39).
Ambiente do Macáya segue o conceito de “refúgio tropical”: estética natural, acolhimento e conforto (Tadeu Brunelli)
De segunda a sexta, no horário de almoço, o Macáya opera em formato de buffet, ainda seguindo na linha da culinária regional. Todos os dias, ele também serve café da manhã.