Diane Keaton e Woody Allen, em imagem de arquivo (Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 11 de outubro de 2025 às 20h58.
Última atualização em 11 de outubro de 2025 às 20h59.
A atriz Diane Keaton, que morreu neste sábado, 11, aos 79 anos, teve uma relação longa e marcante com o ator e diretor Woody Allen, que envolveu peças de teatro e filmes, namoro e amizade.
Em sua autobiografia, a atriz conta que conheceu Allen em 1968, quando eles trabalharam na peça "Play it Again, Sam", em Nova York. Os dois fizeram os mesmos papéis em um filme de mesmo nome, em 1972, chamado no Brasil de "Sonhos de um Sedutor". Na história, Allen era um divorciado neurótico que se apaixonava pela personagem de Diane. Os dois também se encantaram um pelo outro na vida real.
"Como poderia ser diferente? Era apaixonada por ele antes de conhecê-lo. Ele era Woody Allen. Minha família inteira costumava se juntar em frente à TV para assisti-lo no programa do Johnny Carson. Ele era tão descolado, com óculos de armação grossa e ternos bacanas", escreveu, em um livro publicado em 2012.
Os dois namoraram por alguns anos, mas terminaram e seguiram amigos. Eles fizeram ao todo oito filmes, incluindo "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa", de 1977, que rendeu três Oscars: Melhor Filme, Melhor Atriz (Keaton) e Melhor Diretor (Allen).
A obra, na qual Allen atua e dirige, teria sido escrita para ela. O nome em inglês, Annie Hall, é próximo ao seu nome real, Diane Hall. O filme, uma comédia romântica, mostra a relação de um casal que vive em Nova York e precisa lidar com várias inseguranças.
Keaton esteve ao lado de Allen nos últimos anos, quando ele foi alvo de uma série de acusações de abuso sexual contra uma filha adotiva. Ela disse acreditar no amigo e o defendeu em público. As investigações contra o diretor concluíram que não houve prova dos abusos.
A atriz nunca se casou, mas teve outros relacionamentos no meio artístico, incluindo um namoro com o ator Al Pacino. Depois dos 50 anos, ela adotou dois filhos.