Casual

Frejat e Skank deixam suas marcas no Rock in Rio

Na noite de sábado, o bando de Samuel Rosa foi até mais eficaz em agitar a galera, pois os seus maiores sucessos são mais jovens

Ao contrário de Frejat, o vocalista Samuel Rosa leva mais jeito com a plateia (Rodrigo Esper/Grudaemmim)

Ao contrário de Frejat, o vocalista Samuel Rosa leva mais jeito com a plateia (Rodrigo Esper/Grudaemmim)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2011 às 09h57.

Rio de Janeiro - O cantor Frejat não ficou sem deixar as suas digitais no Rock in Rio e fez um dos melhores shows da popularesca e acomodada programação que predominou pelo festival. Mesmo assim, para quem não cansou de Barão Vermelho, ou para quem ainda é nostálgico pelos "anos dourados" do rock brasileiro, Frejat segura uma apresentação de 60 minutos com competência, cantando em boa forma e fazendo bons solos de guitarra.

Só deixa a desejar no quesito atualidade, o que pode ser dito de quase todos os chamarizes veteranos presentes no festival, de Lenny Kravitz e Jamiroquai a Capital Inicial e Maná. Tirando isto da equação, Frejat não ficou devendo no parque de diversões do rock. Os hits são incontestáveis: de Exagerado a Bete Balanço, passando por um cover de Réu Confesso, de Tim Maia, Frejat empolgou com músicas que ofuscam até sua falta de jeito para interagir com o público.

"A gente vai chegando no final do show",anunciou Frejat em determinado momento, dando um ar burocrático à sua função de ídolo, como se fosse um funcionário. Em seguida, atacou com Por Você, depois Bete Balanço e Puro Êxtase e ferveu a Cidade do Rock novamente. O sucesso aprova de balas de Frejat e Cazuza tem a mesma impermeabilidade do Skank que, embora não tenha canções do calibre das do Barão, já sobe ao palco com o jogo ganho.

Na noite de sábado, o bando de Samuel Rosa foi até mais eficaz em agitar a galera, pois os sucessos são mais jovens e fizeram parte da trilha sonora adolescente de grande parte do público.

Ao contrário de Frejat, Samuel leva mais jeito com a plateia. Faltaram-lhe palavras quando tentou descrever a sensação de tocar para cem mil pessoas; sacou uma câmera em determinado momento e gravou o coro da multidão. Para muitos que vieram ao festival, desde que o mundo é mundo, o Skank domina as paradas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:ArteEntretenimentoIndústria da músicaMúsicaRockRock in RioShows-de-música

Mais de Casual

Vão Livre do Masp ganha nova vida com atividades esportivas gratuitas

Conheça os detalhes da nova fábrica de joias da Bvlgari inaugurada na Lombardia

Quanto custa viajar para Milão?

Exclusivo: em 'O Contador 2', Ben Affleck reflete sobre empatia, masculinidade e solidão