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Mercedes Classe S de US$ 1 mi ofusca Rolls-Royce em preço

O modelo terá três fileiras de assentos e chegará a custar o dobro do Rolls-Royce top de linha


	O Mercedes-Benz Classe S Pullman: o carro irá à venda em 2015
 (Divulgação/QuatroRodas)

O Mercedes-Benz Classe S Pullman: o carro irá à venda em 2015 (Divulgação/QuatroRodas)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 15h08.

Frankfurt - O Mercedes-Benz Classe S Pullman terá três fileiras de assentos e chegará a custar o dobro do Rolls-Royce top de linha, ficando a caminho de se tornar o sedã mais caro do mundo.

Com preço de cerca de US$ 1 milhão que inclui blindagem, o veículo lembrará modelos passados da Mercedes de proprietários como a designer Coco Chanel e o ex-líder filipino Ferdinand Marcos.

Os quatro assentos traseiros ficarão frente a frente e serão separados do compartimento do motorista por uma janela divisória para garantir a discrição, segundo uma fonte familiarizada com os detalhes da estratégia da marca.

O Pullman, que irá à venda em 2015, completará uma expansão em andamento do modelo principal da Mercedes, de alta margem de lucro, para uma linha de seis modelos, o dobro do número de variações do passado. O plano inclui um cupê esportivo que irá à venda no último trimestre do ano.

Ao incrementar os veículos de elite, a unidade da Daimler AG está desafiando a Bayerische Motoren Werke AG e a Audi, da Volkswagen AG, para seguir adiante em um momento em que as três empresas disputam a liderança de vendas de carros de luxos.

Com o novo Classe S de alto padrão “eles estão tentando evocar o antigo e muito famoso Pullman 600, o predileto tanto de ditadores quanto de John Lennon”, disse Tim Urquhart, analista da IHS em Londres.

“Eles querem mostrar que a Mercedes ainda está posicionada para a elite, o luxo e a opulência absolutos. Há um valor simbólico para esse tipo de carro”.

O CEO Dieter Zetsche está apostando no Classe S para avançar em sua meta de superar a BMW e a Audi em lucros e vendas até o fim da década.

O executivo revisou pelo menos uma dúzia de versões do design e testou o carro na Floresta Negra, Alemanha, na África do Sul, na Suécia e nos EUA para encontrar o equilíbrio certo entre conforto e direção.

Floreios

O cupê Classe S de 126.000 euros (US$ 172.000), que competirá com carros como o Bentley Continental GT, irá à venda em outubro nos EUA.

O cupê inclui floreios como faróis de LED opcionais que apresentam um total de 94 cristais Swarovski e uma câmera de visão traseira que sai da estrela da Mercedes na parte de trás do veículo.

É o terceiro modelo da linha depois que a versão base e uma variação com longa distância entre os eixos chegaram ao mercado no ano passado.

A Mercedes planeja apresentar uma edição extra longa para quatro passageiros do Classe S Maybach em novembro nos salões de automóveis de Los Angeles e de Guangzhou, China, disse uma fonte, que pediu para não ser identificada antes de um anúncio oficial.

O carro ressuscitará o nome da marca de ultra luxo da Daimler que foi descontinuada em 2012 porque tinha dificuldades para concorrer com a Rolls-Royce, da BMW, e com a Bentley, da Volkswagen AG. Uma versão conversível do modelo principal da Mercedes deverá sair no final do ano que vem, disse a fonte.

As vendas do Classe S deverão aumentar 63 por cento neste ano, para 98.600 veículos, superando o total combinado de 88.100 do Série 7, da BMW, e do A8, da Audi, segundo a IHS Automotive.

Para proteger a reputação da Daimler como marca de elite, está o Pullman. Com 21 pés (cerca de 6,40 metros), o carro terá um comprimento parecido com o de um grande tubarão branco e será cerca de 16 polegadas mais longo que a versão estendida do Rolls-Royce Phantom, que custa US$ 474.900, tornando-o o maior carro de passageiros produzido em série. A unidade da BMW preferiu não comentar a respeito da concorrência com o Classe S.

“Com o fim da Maybach e com a Mercedes expandindo seu leque de carros compactos, é sem dúvida mais importante do que nunca para a estrela prateada mostrar seu talento para o luxo”, disse Neil King, analista da Euromonitor em Londres.

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