Maratona de Nova York: o acessório mais importante — e melhor aliado — é a escolha certa do tênis
Redatora
Publicado em 4 de novembro de 2025 às 08h42.
A Maratona de Nova York de 2025, uma das provas mais tradicionais e prestigiadas do mundo, aconteceu no último domingo, 2 de novembro, consagrando os quenianos Benson Kipruto e Hellen Obiri como os campeões da prova. O atleta completou o percurso de 42 km em 2 horas, 8 minutos e 9 segundos, e Obiri em 2 horas, 19 minutos e 51 segundos, quebrando o recorde feminino da maratona.
A competição, que premiou os vencedores com US$ 100 mil cada, reuniu mais de 55 mil atletas de diferentes países, além de movimentar mais de US$ 692 milhões na economia local, segundo dados da Audience Research & Analysis e da Appleseed. O evento também foi acompanhado por cerca de 2 milhões de espectadores.
Para quem encara o desafio, o acessório mais importante — e melhor aliado — é a escolha certa do tênis. Focados em aprimorar performance e conforto, os chamados “supertênis” se tornaram os queridinhos de corredores amadores e profissionais. Desenvolvidos inicialmente pela Nike e depois adaptados por outras marcas, esses calçados contam com placa de fibra de carbono que impulsiona o movimento e oferece retorno de energia a cada passada, garantindo maior eficiência durante a corrida.
Os modelos que aprimoram os passos na corrida foram os favoritos dos atletas na competição. Confira os tênis escolhidos pelo top 3 masculino e feminino na Maratona de Nova York 2025.
Adidas Adizero Adios Pro Evo 2 (Divulgação) (Divulgação)
A escolha do campeão Kipruto, patrocinado pela Adidas, foi o Adidas Adizero Adios Pro Evo 2, encontrado por R$ 3.999,99 no site oficial da marca. É o modelo mais leve e mais rápido da gigante alemã, com amortecimento Lightstrike Pro, solado de borrada, drop de 3mm da entressola e peso de 138 gramas.
Adidas Adizero Adios Pro 4 (Divulgação)
Os também quenianos, segundo e terceiro lugar, respectivamente, escolheram o modelo de valor R$ 1.999,99. No site oficial da marca, a Adidas intitula o modelo como "o tênis mais vencedor do mundo". Ele conta com amortecimento Lightstrike Pro, drop de 6 mm na entressola, 20% de conteúdo reciclado e solado de borracha Continental.
Patrocinados pela alemã, Mutiso perdeu a prova por três milésimos de segundos. Já Korir subiu, mais uma vez, no terceiro lugar, repetindo o feito de 2024 e percurso de 2 horas, 08 minutos e 57 segundos.
On Cloudboom Strike LS (Divulgação)
A campeã escolheu o modelo da marca suíça no valor de R$ 2.499,00, com 194 gramas, hiperespuma Helion potencializando a propulsão, ultra-amortecimento e cabedal ultraleve. O modelo futurista é produzido por robôs — e em até 3 minutos.
Under Armour Velociti Elite 3 (Divulgação)
A atleta queniana completou a Maratona de Nova York em 2 horas, 20 minutos e 07 segundos usando o modelo da marca estadunidense. O tênis conta com placa de carbono de comprimento total do calçado, espuma HOVR+ de dupla camada e cabedal em tecido Leno, custando US$ 250 (cerca de R$ 1.340 na cotação atual).
Adidas Adizero Adios Pro 4 (Divulgação)
A também queniana completou os 42 km em 2 horas, 20 minutos e 24 segundo usando o modelo favorito dos primeiros colocados da competição.
As placas e fibras de carbono transformaram o universo das maratonas, mas os “supertênis” ainda exigem cautela e experiência. Embora ofereçam resultados impressionantes, os modelos são indicados para atletas mais experientes — corredores iniciantes podem ter maior risco de lesões nos joelhos e quadris, já que a sola mais alta reduz a estabilidade.
O custo-benefício também pesa na decisão. Um Vaporfly, por exemplo, pode custar caro e tem durabilidade média de apenas 400 km. Especialistas lembram que não é necessário investir alto logo no início: o upgrade dos calçados deve acompanhar a evolução técnica e física do corredor.
A Maratona de Nova York também pode marcar o início de uma nova era tecnológica. A Nike já divulgou o protótipo do Project Amplify, um tênis robótico equipado com motor e bateria recarregável, projetado para aumentar ainda mais o desempenho e reduzir o impacto nas articulações. A novidade, prevista para 2026, ainda passará por testes de eficácia e aprovação das entidades que regulamentam as competições.