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Paulo Coelho lança "Manuscrito encontrado em Accra"

O romance, que terá 100 mil exemplares em sua primeira edição, estará à venda nas livrarias a partir desta quarta-feira

Paulo Coelho: em seu novo livro, o escritor mistura realidade e ficção, narrando uma história do Manuscrito de Accra, que foi escrito em árabe, hebraico e latim (Divulgação)

Paulo Coelho: em seu novo livro, o escritor mistura realidade e ficção, narrando uma história do Manuscrito de Accra, que foi escrito em árabe, hebraico e latim (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 18h45.

Rio de Janeiro - O escritor Paulo Coelho lançou nesta quarta-feira o livro "Manuscrito Encontrado em Accra", sua 22ª obra e que contém uma versão própria do célebre pergaminho descoberto em 1974 pelo arqueólogo inglês sir Walker Wilkinson.

O romance, que terá 100 mil exemplares em sua primeira edição, estará à venda nas livrarias a partir desta quarta-feira. O escritor, que já vendeu cerca de 140 milhões de livros em 168 países, tem seu trabalho reproduzido em 73 idiomas.

A data de lançamento da obra foi escolhida a dedo pelo autor devido ao dia de Santiago de Compostela, 25 de julho, e coincide também com o 25° aniversário da publicação "O diário de um mago", sua obra mais famosa, na qual relata uma peregrinação pelo Caminho de Santiago.

"Manuscrito Encontrado em Accra" é a primeira obra que o autor escreve após passar por uma cirurgia no coração, em janeiro. Paulo Coelho é integrante da Academia Brasileira de Letras e tem mais de 13 milhões de seguidores nas redes sociais.

Em seu novo livro, Paulo Coelho mistura realidade e ficção, narrando uma história do Manuscrito de Accra, que foi escrito em árabe, hebraico e latim. Na obra, contém um relato sobre os conselhos que um sábio grego deu à população de Jerusalém às vésperas da invasão da cidade.

"O livro é baseado em valores e os valores nunca são ficção. Atravessam o tempo", disse Coelho, de 65 anos, ao esclarecer que sua obra não pode ser catalogada nem como história nem como ficção.


"Distinguir fato e ficção é difícil não só para o escritor, mas também para qualquer pessoa. O livro não pretende explicar ou descrever os valores, mas mostrar como as perguntas que tínhamos há mil anos permanecem vivas; como foram explicadas há mil anos e como são explicadas hoje", contou o escritor durante entrevista divulgada pela editora "Sextante"

"O verdadeiro conhecimento está nos amores vividos, nas perdas sofridas, nos momentos de crise e na convivência diária com a inevitável morte", completou o escritor, que mora em Genebra desde 2009.

Coelho afirma que o pergaminho existe, que sir Walter Wilkinson também existiu, e que teve acesso ao Manuscrito através do filho do arqueólogo, mas não deu mais informações sobre o assunto.

Segundo o escritor brasileiro, Wilkinson entregou o pergaminho ao Departamento de Antiguidades do Museu do Cairo e pouco tempo depois foi informado de que havia pelo menos 155 cópias do mesmo documento no mundo inteiro.

Porém, as provas de carbono dos especialistas confirmaram que o achado do arqueólogo inglês era o mais próximo ao original, datado em 1307.

"Conheci o filho de sir Walter Wilkinson no natal de 1982 no País de Gales, e recordo que na época ele mencionou o pergaminho, mas ninguém deu importância ao assunto. Em 30 de novembro de 2011, recebi uma cópia do texto. Este livro é a transcrição do Manuscrito Encontrando em Accra", explicou o brasileiro. 

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