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Entenda por que a coleção Polychroma é destaque da Bulgari em 2025

A Bvlgari lançou a Joalheria Conectada, que usa microgravação para transformar cada peça em um portal digital

Bvlgari: Palácio de San Domenico usado como showroom da marca (Tullio M. Puglia/Getty Images)

Bvlgari: Palácio de San Domenico usado como showroom da marca (Tullio M. Puglia/Getty Images)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 21 de maio de 2025 às 10h27.

Última atualização em 21 de maio de 2025 às 12h08.

A Bvlgari escolheu Taormina, na Sicília, para apresentar Polychroma, sua nova, e grande, coleção. Quase 250 criações de alta joalheria e relógios, incluindo 5 peças históricas e 60 itens de alto valor, foram exibidas em uma mostra totalizando 600 obras.

Entre os convidados, celebridades internacionais, embaixadores e amigos da Maison, como Priyanka Chopra Jonas, Lisa Manobal, Viola Davis e Liu Yifei, participaram do evento vestindo criações Polychroma.

O jantar aconteceu no Grand Hotel Timeo, no terraço com vista para o Monte Etna e o Mar Jônico. Cerâmicas de Caltagirone, estátuas antigas e composições de frutas locais acompanharam as peças coloridas da coleção Polychroma. Cada elemento trouxe referências à cultura local e à cidade.

O evento principal foi no Teatro Grego de Taormina, onde Polychroma foi apresentada em uma performance ao vivo em três atos, inspirada em tragédias gregas. Modelos usaram peças da coleção e vestidos sob medida do designer italiano Francesco Murano, em uma cenografia de arcos e véus. A coreografia foi dirigida por Sir Wayne McGregor, coreógrafo do Royal Ballet.

Bvlgari: Palácio de San Domenico usado como showroom da marca (Tullio M. Puglia/Getty Images)

Bvlgari Polychroma

A Bvlgari usou o Palácio de San Domenico para seu showroom, recriando o antigo convento do século XV e apresentando as 600 criações.

Esculturas de mármore e folha de ouro do artista Riccardo Gatti emolduravam as peças, enquanto elementos de cerâmica e pedra vulcânica da dupla siciliana Malagioie refletiam as formas e a paleta da coleção. Nichos de mármore e ônix e vitrines completavam a exposição.

Um espaço iluminado apresentou a Gallery of Wonders, cinco criações de Alta Joalheria com pedras preciosas raras. Obras digitais do artista Zach Lieberman foram traduzidas em jacquard pelo tecelão veneziano Rubelli. Essas peças ficavam sobre um mosaico de mármore com a estrela da Bvlgari no centro, feita à mão em Ravena, inspirada nos azulejos romanos.

No claustro, tapeçarias inspiradas em Alessandro Florio, pintor de Taormina, e um tapete branco e azul remetiam à herança cinematográfica da Villa Boscogrande, residência usada por Luchino Visconti para filmar “O Leopardo” (1963).

Bvlgari: 60 itens de alto valor da coleção Polychroma (Tullio M. Puglia/Getty Images)

A Bvlgari apresentou três experiências. No Teatro Polychroma, uma instalação do artista Giuseppe Lo Schiavo projetou luz e cor sobre uma estátua clássica, criando uma experiência imersiva. A escultura, um molde da estátua La Menade Farnese, pode ser vista no Museu Arqueológico Nacional de Salinas, em Palermo.

Os convidados também exploraram o universo das pedras coloridas por meio do Apple Vision Pro, uma experiência de Realidade Mista que combina tradição e tecnologia.

Por fim, a Bvlgari lançou a Joalheria Conectada, que usa microgravação para transformar cada peça em um portal digital. Um código gravado no metal permite acessar informações detalhadas sobre a joia via smartphone, revelando sua história, materiais e processo de fabricação.

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