Perfect Day at CocoCay nas Bahamas: uma extensão da experiência a bordo com conforto e segurança
Redação Exame
Publicado em 25 de setembro de 2025 às 11h36.
A cena é conhecida de quem já entrou em um navio de cruzeiro: piscinas de borda infinita, restaurantes temáticos, bares espalhados pelos decks e uma programação que começa cedo e só termina de madrugada. O que antes era apenas uma forma de atravessar o oceano virou, para muitas companhias, um produto completo de férias.
Na Royal Caribbean, a estratégia ganhou um novo capítulo em 2019, quando a empresa inaugurou o Perfect Day at CocoCay, nas Bahamas. O destino exclusivo reúne atrações que vão de toboáguas radicais no Thrill Waterpark à maior piscina do Caribe e das Bahamas, além da Hideaway Beach, uma praia reservada apenas para adultos.
Em entrevista à EXAME, Renata Lazari, diretora-geral da Royal Caribbean no Brasil, destaca que a companhia avança agora com projetos ainda mais ambiciosos. O próximo será o Perfect Day Mexico, em Mahahual, Quintana Roo, previsto para abrir com sete áreas temáticas, dez piscinas e o maior rio flutuável do mundo. O espaço também terá cinco torres de toboáguas, incluindo o Jaguar’s Peak, com quase 50 metros de altura.
Segundo Lazari, o desenvolvimento busca equilíbrio entre turismo e impacto ambiental. “Estamos integrando fornecedores locais e mantendo o porto ativo durante toda a obra para que a economia da região não seja interrompida.”
O compromisso da empresa com a preservação ambiental levou o grupo a reforçar as iniciativas de gestão de resíduos e energia. Desde 1992, a companhia mantém o programa Save the Waves, hoje parte de sua operação global. Em CocoCay, por exemplo, garrafas de vidro são trituradas e transformadas em areia. “Nosso compromisso é oferecer férias de forma sustentável”, diz Lazari.
Renata Lazari, diretora-geral da Royal Caribbean no Brasil: escuta ativa para agradar viajantes brasileiros
Além do México, a empresa prepara dois novos espaços da coleção Royal Beach Club — um em Paradise Island, nas Bahamas, em 2025, e outro em Cozumel, em 2026. Os clubes oferecem cabanas privativas, bares dentro de piscinas e esportes aquáticos.
No Pacífico Sul, a aposta é Lelepa, ilha em Vanuatu, que será o primeiro destino exclusivo de cruzeiros no hemisfério sul. A proposta é unir praia e cultura local, em um projeto desenvolvido para turistas da Austrália e de outros países.
A Royal Caribbean também quer facilitar o acesso ao Caribe para quem sai do Brasil. Em 2025, o Serenade of the Seas partirá do Panamá e da Colômbia. Em 2026, o Grandeur of the Seas seguirá os mesmos portos de origem.
Segundo Lazari, a medida reduz custos de deslocamento e aproxima o mercado regional. “É uma oportunidade de explorar o Caribe sem a necessidade de viajar para os Estados Unidos”, explica.
O processo de “escuta ativa” com clientes também levou a empresa a incluir pacotes de bebidas deluxe em algumas reservas na América Latina e adaptar a programação musical e gastronômica. A personalização da experiência é a forma encontrada pela Royal Caribbean para competir com resorts all inclusive, ainda preferência de muitos brasileiros. “Ao colocar os hóspedes no centro, conseguimos criar conexões duradouras e fortalecer nossa presença no Brasil”, resume Lazari.