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Santo Sepulcro em Jerusalém será reaberto neste domingo

Basílica sagrada estava fechada desde março pela pandemia do coronavírus; agora, fieis não poderão tocar e nem beijar as pedras

Santo Sepulcro em Jerusalém: número de visitantes limitado a 50 pessoas (Agence France-Presse/AFP Photo)

Santo Sepulcro em Jerusalém: número de visitantes limitado a 50 pessoas (Agence France-Presse/AFP Photo)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 23 de maio de 2020 às 15h50.

Depois de dois meses fechada pela pandemia de coronavírus, a Basílica do Santo Sepulcro reabrirá suas portas no domingo (24), anunciaram neste sábado (23) as autoridades cristãos do local de culto em Jerusalém.

"Por razões de segurança e para evitar o risco de uma nova disseminação da covid-19, o número [de visitantes] será limitado a 50 pessoas e a basílica será acessível apenas para aqueles que não apresentarem febre ou sintomas de infecção e que estiverem com máscaras adequadas", indicam em seu site as autoridades religiosas que administram o acesso a este local sagrado do cristianismo.

"Também será necessário manter uma distância mínima de dois metros entre cada pessoa e evitar qualquer ato de devoção que possa incluir contato físico, como tocar ou beijar as pedras, os ícones, os vestidos e o pessoal da basílica", acrescentam.

Padres assistem a uma missa na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém

Padres assistem a uma missa na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém: passado (Gali Tibbon/AFP/AFP)

A Igreja do Santo Sepulcro foi fechada em 25 de março, pouco antes da Páscoa, como parte das medidas sem precedentes para conter a epidemia de coronavírus em Israel e nos territórios palestinos.

Oficialmente, a epidemia deixou mais de 160.000 pessoas contaminadas em Israel, incluindo 279 mortos.

Na Cisjordânia ocupada, as autoridades palestinas registraram oficialmente 368 doentes e dois falecidos.

Segundo a tradição cristã, o Santo Sepulcro é o lugar onde Jesus foi crucificado e enterrado. O local está localizado em Jerusalém Oriental, na Cidade Velha, ocupada e anexada por Israel.

Todo ano a igreja é visitada por milhões de pessoas.

Depois de interromper a propagação do vírus, as autoridades israelenses retiraram parte das medidas de contenção para tentar reviver a economia.

Os locais de culto foram autorizados a reabrir na quarta-feira, mas com acesso limitado a 50 pessoas.

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