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"Senti que a F1 e o cinema se encontraram", diz Lewis Hamilton sobre filme em que é produtor

"F1" mostra a equipe fictícia APX GP em crise, cujo dono chama ex-prodígio da F1, para ajudar após 30 anos afastado por um grave acidente

Pitt (à dir.) e Idris: o corredor aposentado que retorna às pistas e o piloto promissor (Warner Bros. Pictures/Apple Original Films/Divulgação)

Pitt (à dir.) e Idris: o corredor aposentado que retorna às pistas e o piloto promissor (Warner Bros. Pictures/Apple Original Films/Divulgação)

AFP
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Publicado em 20 de junho de 2025 às 09h43.

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"Realmente senti que a F1 e o cinema se encontraram", afirmou a lenda Lewis Hamilton, envolvido na frente e atrás das câmeras no novo filme de Joseph Kosinski, com a estrela Brad Pitt como um piloto aposentado que retorna às pistas e Javier Bardem como proprietário de uma escuderia.

Após o enorme sucesso da série documental "Drive to Survive" da Netflix, a Fórmula 1, que busca ampliar seu público, especialmente nos Estados Unidos, abriu completamente as portas a Hollywood para um filme que mergulha o espectador no mundo da categoria máxima do automobilismo com imagens ultrarrealistas.

Na esteira de Top Gun

"F1" conta a história de uma equipe fictícia, APX GP, em sérias dificuldades no campeonato mundial e cujo proprietário, interpretado por Bardem, recorre a Pitt, que interpreta Sonny Hayes, um antigo prodígio da F1 cujo avanço foi interrompido 30 anos antes por um grave acidente que quase lhe custou a vida.

Desde sua chegada à equipe, Hayes deve enfrentar a desconfiança de seu jovem companheiro de equipe, Joshua Pearce, interpretado pelo ator britânico Damson Idriss.

A rivalidade atingirá rapidamente seu auge, mas aos poucos Hayes assume um papel de mentor para seu colega de box e o ajuda a marcar pontos, jogando com o regulamento, mas sem infringi-lo, como fariam as verdadeiras equipes de F1.

Kosinski, diretor do blockbuster "Top Gun: Maverick", que arrecadou impressionantes 1,5 bilhão de dólares (7,7 bilhões de reais) em 2022, dedicou quatro anos para concretizar o projeto ambicioso, convencendo a F1 a se juntar a esta aventura.

Hamilton na frente e atrás da câmera

Com a superestrela Pitt e Jerry Bruckheimer, um dos produtores americanos mais reconhecidos, o projeto também contou com o envolvimento desde o início do sete vezes campeão mundial Hamilton (Ferrari).

Grande fã de cinema, o britânico também é produtor do longa-metragem por meio da Dawn Apollo Films, produtora que fundou em 2022, em colaboração com a Apple TV+, que também se juntou ao projeto.

"Precisávamos de Lewis para os aspectos técnicos e para garantir que fôssemos fiéis à realidade. Para uma cena em Budapeste, foi ele quem nos disse que tal evento só poderia ocorrer em tal curva, ou que naquele ponto o carro deveria estar em primeira marcha e não em segunda", explicou Bruckheimer.

Stefano Domenicali, o CEO da F1, rapidamente viu a oportunidade de negócio e considerou que era uma oportunidade para tornar a Fórmula 1 ainda mais popular, especialmente nos Estados Unidos, onde "Drive to Survive" aumentou exponencialmente o interesse pela categoria.

Os Estados Unidos recebem atualmente três Grandes Prêmios da temporada de F1 (Austin, Miami e Las Vegas). Antes da série da Netflix, tinha apenas um.

A F1 autorizou a equipe do longa-metragem a filmar durante 10 corridas ao redor do mundo, de Silverstone (Reino Unido) a Suzuka (Japão), passando por Budapeste e Abu Dhabi.

Os carros brancos e dourados da APX GP, veículos de F2 — a segunda categoria — disfarçados de F1, rodaram nesses circuitos durante as sessões de treinos livres da Fórmula 1.

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