Ciência

Colonizar Marte levaria apenas 20 anos, prevê Elon Musk

Estimativas levam em conta a capacidade das Starships, naves fabricadas pela SpaceX, de levar material para o planeta vermelho

Elon Musk: Fundador da Tesla comanda também a empresa de exploração espacial SpaceX (NurPhoto/Getty Images)

Elon Musk: Fundador da Tesla comanda também a empresa de exploração espacial SpaceX (NurPhoto/Getty Images)

RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 9 de novembro de 2019 às 05h55.

Última atualização em 9 de novembro de 2019 às 06h55.

São Paulo – No que depender de Elon Musk, os humanos terão um novo planeta para chamar de lar. Será Marte. E todo esse processo levaria apenas 20 anos após a primeira leva de pessoas ser viajar da Terra ao planeta vermelho.

Pelo Twitter, o empresário sul-africano afirmou que seriam necessárias mil naves Starship – produzidas pela SpaceX– para levar o material e as pessoas necessárias com o intuito de construir uma cidade sustentável no planeta vizinho. Cada viagem deve custar cerca de 2 milhões de dólares.

A estimativa de tempo leva em consideração diversos fatores. Um deles é o fato de que viagens entre a Terra e Marte podem ser feitas apenas a cada dois anos por conta do alinhamento dos planetas.

Segundo Musk, cada espaçonave poderia realizar até três viagens por dia, o que resulta em mais de 1 mil voos por ano para cada Starship. Cada veículo espacial teria capacidade de transportar 100 toneladas para órbita por ano. No total, 10 milhões de toneladas de material seriam transportados por ano.

Apesar das estimativas otimistas, não há qualquer previsão de quando os terráqueos vão chegar em Marte.

Acompanhe tudo sobre:Elon MuskEspaçoEspaçonavesMarteSpaceX

Mais de Ciência

Alinhamento planetário de 2025: como e quando observar o fenômeno raro desta semana

'Chuva de meteoros' causada por lixo espacial é observada no Brasil; veja vídeos

Por que ventiladores não podem ser usados em dias de 'calor extremo'? Cientistas explicam o motivo

Medicamento parecido com Ozempic reduz sintomas de abstinência de cocaína, revela estudo