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Explosão solar libera ejeções em direção à Terra nesta quarta-feira; veja os impactos do fenômeno

Centro de Previsão do Clima Espacial, dos EUA, emitiu um alerta de tempestade geomagnética

Explosão solar: fenômeno deve acontecer nesta quarta-feira (NASA/Divulgação)

Explosão solar: fenômeno deve acontecer nesta quarta-feira (NASA/Divulgação)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 15 de abril de 2025 às 18h34.

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O campo magnético da Terra deve ser impactado por um raro "ataque duplo" vindo do Sol. Duas ejeções de massa coronal (EMCs) foram lançadas em direção ao nosso planeta após uma explosão solar incomum, o que pode possibilitar a aparição de auroras nos Estados Unidos nesta quarta-feira, 16.

O Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC), ligado à NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA), emitiu um alerta de tempestade geomagnética para essa data.

A causa do fenômeno foi uma rara erupção dupla de filamentos magnéticos solares registrada nos dias 12 e 13 de abril, sábado e domingo.

Essas ejeções têm potencial para provocar tempestades geomagnéticas classificadas como G2, de intensidade moderada. Isso significa que podem ocorrer oscilações em redes elétricas e interferências leves em sinais de rádio. Além disso, aumentam as chances de avistamento de auroras no Canadá e em partes do norte dos EUA, como Nova York e Idaho.

Mas afinal, o que são as EMCs?

As ejeções de massa coronal são enormes nuvens de partículas energizadas que o Sol lança no espaço. Quando essas partículas alcançam a Terra, podem desestabilizar o campo magnético do planeta e desencadear tempestades geomagnéticas.

Se forem intensas o bastante, geram as belas auroras boreais em regiões de alta latitude — e, às vezes, até em áreas mais ao sul.

A expectativa é de que a atividade geomagnética comece a se intensificar entre o final da terça-feira, 15, e o começo da quarta, 16, atingindo seu ponto máximo durante o dia antes de gradualmente diminuir.

No entanto, vale lembrar que a formação de auroras depende não apenas da chegada das EMCs, mas também da forma como elas interagem com o campo magnético da Terra. Se essa conexão não ocorrer, o espetáculo visual pode acabar frustrado — e as redes sociais ficarão sem as tão esperadas imagens coloridas do céu.

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