Derretimento de gelo na Groenlândia: imagens da NASA revelaram os efeitos das mudanças climáticas e da urbanização no planeta (NASA/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 10h07.
Última atualização em 27 de janeiro de 2017 às 10h14.
O nosso planeta está em um constante fluxo, fato. Mas, as alterações climáticas, a urbanização e os desastres naturais (como incêndios e inundações) têm mudado drasticamente a paisagem da Terra – e em um ritmo assustador.
Isso pode passar meio despercebido por nós, reles seres humanos, mas do espaço a visão vai além do prédio novo que construíram na esquina ou do riozinho que secou.
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Entre 1991 e 2016, a população da capital indiana e dos subúrbios (chamados de “Delhi”) foi de 9,4 milhões para 25 milhões.
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As comparações mostram uma mudança drástica no lago de sal no período de 25 anos. Em 1985, o lago estava estava perto de sua capacidade. Já em 2010, vários riachos que o alimentavam acabaram desaparecendo.
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Essa comparação é uma das mais chocantes – principalmente porque a mudança acontece em apenas dois anos. Segundo cientistas da NASA, rios e lagos começaram a se formar na superfície de gelo no início de 2016.
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A combinação de algas e bactérias tem transformado o lago iraniano, que ganhou uma coloração avermelhada. O fenômeno acontece no verão, quando o calor evapora a água, aumentando a salinidade. Dados de satélites também indicaram que o lago perdeu cerca de 70% de sua área nos últimos 14 anos.
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Localizado no vale de Owens, entre a serra Nevada e as montanhas de Inyo, o lago foi um dos pontos de parada de aves migratórias mais importantes dos EUA. Mas, no início do século 20, o rio Owens, que alimentava o lago, foi desviado para o aqueduto de Los Angeles. Águas de nascentes mantiveram o volume por alguns anos, mas produtos químicos lançados na água degradaram a região e acabaram com o habitat das aves.
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A floresta é uma das áreas verdes mais importantes da Nigéria. As imagens mostram a perda de uma parcela significativa da paisagem natural para a agricultura. A população nessa região quadruplicou durante os 40 anos que antecederam a foto de 2007.
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As duas imagens ilustram os dois extremos do rio desde que as medições começaram, no final de 1800. A foto de 1985 mostra um período em que o fluxo estava alto. Chuvas excessivas e grandes secas mudaram a quantidade de água disponível na Bacia do rio.
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Um dos maiores lagos da Bolívia (e um importante pesqueiro para comunidades locais) secou após um grande período de estiagem e, também, por desvio de suas fontes de água para a mineração e para a agricultura. A última seca foi 1994 e o lago levou vários anos para se recuperar.
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Em 2016, as fortes chuvas encheram o Ganges e outros rios no leste e no centro da Índia. Mais de 100 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas após a inundação.
Este conteúdo foi originalmente publicado na Superinteressante.