Ciência

Lançamento do telescópio James Webb é adiado para maio de 2020

Nasa alegou que é necessário mais tempo para testar e integrar os componentes do novo telescópio especial, segundo a Agência Espacial Europeia

No espaço: lançamento do novo telescópio espacial já sofreu dois atrasos recentes (Reuters/Reuters)

No espaço: lançamento do novo telescópio espacial já sofreu dois atrasos recentes (Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de março de 2018 às 16h18.

Última atualização em 27 de março de 2018 às 16h25.

O potente Telescópio Espacial James Webb (JWST), considerado o sucessor do Hubble, será lançado ao espaço um ano mais tarde que o previsto, "por volta de maio de 2020", anunciou nesta terça-feira a Agência Espacial Europeia (ESA).

"O JWST requer grandes doses de audácia e precisamos estabilizar-nos no sucesso da missão, junto à Nasa e à Agência Espacial Canadense. Por isso, procederemos um trabalho de integração final que demanda um tempo adicional", declarou em comunicado Günther Hasinger, o diretor do departamento de Ciência da ESA.

O lançamento do novo telescópio espacial, o maior e mais sofisticado já construído, sofreu dois atrasos recentes, uma vez que se aguardava sua colocação em órbita primeiro para outubro de 2018 e depois para o segundo trimestre de 2019.

Segundo a ESA, os americanos da Nasa estimaram que "é necessário mais tempo para testar e integrar" os componentes do James Webb.

Estes testes adicionais serão realizados no observatório da empreiteira terceirizada Northrop Grumman Aerospace Systems, em Redondo Beach, na Califórnia (Estados Unidos).

A agência europeia afirmou que trabalhará com a Nasa "em uma nova data de preparação para o lançamento do veículo Ariane 5 que lançará o JWST ao espaço".

O telescópio James Webb conta com complexos e vanguardistas instrumentos, entre eles a câmera de infravermelho NIRCam.

Este instrumento está projetado principalmente para buscar estrelas, acúmulos estelares e núcleos de galáxias originárias formadas após o "Big Bang", descobrir superestrelas novas em galáxias remotas e analisar a população estelar de galáxias próximas, entre outras tarefas.

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