Repórter
Publicado em 25 de junho de 2025 às 10h30.
Última atualização em 25 de junho de 2025 às 11h41.
Um eclipse solar total, com duração recorde, está previsto para ocorrer em 16 de julho de 2186. Embora faltem mais de 150 anos para o evento, ele já desperta o interesse de cientistas, astrônomos e entusiastas da astronomia.
Este será o eclipse solar mais longo registrado nos últimos 10 mil anos. Segundo estimativas da Nasa, a fase total do eclipse terá uma duração de 7 minutos e 29 segundos, superando o recorde anterior de 6 minutos e 39 segundos, que ocorreu em 2009.
A duração de um eclipse solar total é determinada por uma série de fatores astronômicos raros que se alinharão perfeitamente em 2186. A Terra estará no afélio, o ponto mais distante do Sol em sua órbita, fazendo com que o Sol apareça um pouco menor no céu. Ao mesmo tempo, a Lua estará no perigeu, a sua posição mais próxima da Terra, o que fará com que ela cubra o Sol por mais tempo. O eclipse também ocorrerá perto do equador, onde a curvatura da Terra e o ângulo da órbita favorecem eclipses mais prolongados.
O fenômeno será visível principalmente sobre o oceano Atlântico, mas também poderá ser observado em algumas regiões da América do Sul e da África Ocidental. Os locais mais favoráveis para a observação incluem:
Essas áreas poderão testemunhar mais de sete minutos de escuridão no meio do dia, um fenômeno raro que só poderá ser visto por gerações futuras, daqui a mais de 150 anos.
Embora ninguém esteja vivo para ver o eclipse de 2186, os preparativos científicos já estão em andamento. Observatórios na América, Europa e África estão planejando acompanhar o evento, e espera-se que, até lá, os avanços tecnológicos permitam registrá-lo com grande precisão e detalhes.
A contagem regressiva já começou. Em 2186, o céu proporcionará uma das mais impressionantes demonstrações de beleza do universo: a noite mais longa, no meio do dia, um lembrete marcante de nossa conexão com o cosmos.