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Anvisa alerta para risco raro de doença após vacina; não há caso no Brasil

A doença cardíaca é é chamada miocardite, descrita como uma inflação no músculo do coração

 (Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 9 de julho de 2021 às 20h44.

Última atualização em 10 de julho de 2021 às 18h50.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu um alerta na noite de hoje sobre um risco raro de desenvolvimento de doença cardíaca após a aplicação de vacinas contra a covid-19 das fabricantes Pfizer e Moderna. No Brasil, apenas o imunizante da Pfizer é atualmente aplicado na população.

A doença em questão é chamada miocardite, descrita como uma inflação no músculo do coração. Ainda não foram registrados casos da doença ligados à vacina no Brasil.

O comunicado da Anvisa vem na esteira de um informe do órgão regulatório de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos, conhecido pela sigla FDA. A miocardite pode surgir dias depois da aplicação da segunda dose da vacina.

Na nota em que faz o alerta em relação às vacinas, a Anvisa informa que o risco para o desenvolvimento da miocardite é baixo.

Ainda assim, a agência recomenda que profissionais de saúde fiquem atentos à possibilidade no caso de pessoas que receberam o imunizante da Pfizer.

No Brasil, o imunizante mais aplicado até hoje é o da AstraZeneca. Globalmente, a vacina mais usada para proteger a população e evitar mortes por covid-19 é a Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa de biotecnologia Sinovac.

Desde o começo da pandemia do novo coronavírus até hoje, foram registrados mais de 19 milhões de casos de covid-19 no Brasil.

Segundo dados do consórcio de imprensa formado para monitorar a pandemia, 29,9 milhões de brasileiros já receberam as duas doses de algum dos imunizantes, ou o imunizante de dose única da Jansen, número que representa 14,16% da população.

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