Localizada a cerca de 25 metros de profundidade, a estrutura foi inicialmente identificada por um mergulhador japonês na década de 1980 (Reprodução Youtube)
Redação Exame
Publicado em 2 de maio de 2025 às 14h22.
Uma descoberta recente no Japão tem chamado a atenção de arqueólogos e estudiosos. Submersa nas águas do Pacífico, a pirâmide está localizada nas ilhas Ryukyu, quase na divisa com Taiwan, a 25 metros de profundidade. É conhecido com o monumento de Yonaguni.
É uma formação rochosa que se assemelha a uma pirâmide tem gerado debates sobre sua origem e idade. Alguns especialistas acreditam que a estrutura, com características que lembram uma pirâmide escalonada, pode ser muito mais antiga do que se imaginava, desafiando as convenções sobre a origem das civilizações humanas.
Localizada a cerca de 25 metros de profundidade, a estrutura foi inicialmente identificada por um mergulhador japonês na década de 1980. Desde então, diversas expedições foram realizadas para estudar a formação, mas até hoje a dúvida persiste: trata-se de uma construção artificial ou uma formação natural modelada pelo tempo e pelos elementos?
Segundo reportagem do La Nacion, a estrutura é escalonada, possui ângulos perfeitos e pode ter até 25 metros de altura. Seu formato lembra as grandes pirâmides de Gizé, mas sua origem remonta a um passado muito mais distante. Diferente das pirâmides do norte da África, a estrutura japonesa teria cerca de 10 mil anos. Especialistas afirmam que, se foi realmente construída por uma comunidade, isso teria ocorrido há 12 mil anos — antes mesmo da região ser submersa.
O principal argumento dos defensores da teoria de que se trata de uma pirâmide construída é a perfeição das suas linhas retas e ângulos agudos. Estudiosos sugerem que a pirâmide submersa pode ter sido construída por uma civilização avançada, cuja existência remonta a períodos muito anteriores à história conhecida da humanidade.
Se confirmada essa teoria, a pirâmide de Yonaguni se tornaria um dos maiores enigmas arqueológicos, colocando em xeque a cronologia tradicional sobre o desenvolvimento das primeiras civilizações,