Repórter
Publicado em 29 de março de 2025 às 03h28.
Última atualização em 29 de março de 2025 às 23h11.
O primeiro eclipse solar do ano ocorrerá neste sábado, 29, começando às 5h50 (horário de Brasília). O fenômeno poderá ser observado em diversas partes do mundo, incluindo América do Norte, Europa, África, norte da Ásia, Groenlândia, Islândia e algumas áreas da América do Sul.
Por outro lado, no Brasil, apenas uma pequena porção no extremo norte do Amapá terá uma visão discreta do evento.
Segundo a NASA, este será um eclipse solar parcial, ou seja, a Lua passará entre a Terra e o Sol sem cobri-lo completamente. A sombra atingirá partes do Hemisfério Norte, mas sem tocar diretamente a superfície terrestre, impossibilitando um eclipse total. O auge do evento será às 7h47, e sua duração se estenderá até as 9h43.
Embora muitas regiões das Américas e da Europa tenham boas condições para observação, especialistas alertam sobre os riscos de olhar diretamente para o Sol sem proteção. O uso de filtros solares certificados ou métodos de projeção é essencial para evitar danos à visão. Óculos comuns, câmeras e telescópios sem filtros adequados não são seguros para a visualização direta.
Os eclipses solares podem ser classificados em três categorias principais:
Além desses, existe o eclipse híbrido, considerado raro, que combina características de mais de um tipo de eclipse no mesmo evento.
O calendário astronômico de 2025 reserva outros fenômenos interessantes. Em setembro, haverá outro eclipse, visível em partes da Europa, África, Ásia e Austrália. Já o próximo eclipse lunar total com visibilidade no Brasil só ocorrerá em 3 de março de 2026, conforme previsão da NASA.
Tanto o eclipse solar quanto o lunar acontecem devido ao alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua, mas diferem na posição de cada astro.
No eclipse solar, a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra, bloqueando total ou parcialmente a luz solar. Esse fenômeno ocorre pelo menos duas vezes ao ano em algum ponto do mundo.
No eclipse lunar, a Terra fica entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite natural. Para que isso aconteça, a Lua precisa estar na fase Cheia. Esse evento pode ser observado a olho nu sem necessidade de proteção, ao contrário do eclipse solar.