Ciência

SpaceX adia lançamento do Starship após problemas técnicos

Explosões anteriores aumentam expectativa para um voo sem grandes problemas do maior foguete de lançamento já construído; novo lançamento está previsto para acontecer nesta segunda-feira, 25, às 20h30

Starship: foguete da SpaceX é o maior e mais potente veículo de lançamento já construído. (Divulgação/SpaceX)

Starship: foguete da SpaceX é o maior e mais potente veículo de lançamento já construído. (Divulgação/SpaceX)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 25 de agosto de 2025 às 10h48.

A empresa SpaceX adiou no domingo, 24, um voo de teste do megafoguete Starship ao anunciar que precisa de mais tempo para solucionar problemas, após tentativas recentes que terminaram em explosões.

Com 123 metros de altura, o Starship é o maior e mais potente veículo de lançamento já construído, com o objetivo de levar os americanos de volta à Lua, e é essencial para realizar o sonho de Elon Musk — dono da SpaceX e a pessoa mais rica do mundo — de colonizar Marte.

O foguete deveria ser lançado no domingo da Starbase, a base da empresa no sul do Texas, às 18h30 locais (20h30 de Brasília). Quinze minutos antes, a SpaceX anunciou a suspensão.

Problemas técnicos e atraso do lançamento

"Descarta-se o décimo voo do Starship, para dar tempo de resolver um problema nos sistemas em terra", informou a empresa na rede social X.

Musk revelou posteriormente a necessidade de reparos em um vazamento de oxigênio líquido no equipamento em terra.

A SpaceX anunciou que o lançamento deve acontecer nesta segunda-feira, 25, às 20h30 (horário de Brasília), mas alertou que a programação permanece "dinâmica e poderia mudar".

Explosões anteriores e missão do Starship

Repetidas explosões que espalharam destroços sobre ilhas do Caribe e interromperam voos nos últimos meses aumentaram a pressão sobre a SpaceX para a realização de um teste livre de contratempos.

A missão não tripulada, com duração de uma hora, tem a meta de testar a parte superior em voo ao redor da Terra, enquanto os propulsores da parte inferior cairiam no Oceano Índico.

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