Ciência

Visual à la Van Gogh esconde inferno que é superfície de Júpiter

O visual hipnótico da superfície do gigante de gás rendeu comparações com as famosas pinceladas de Van Gogh

 (NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Gerald Eichstädt/Seán Doran/Reprodução)

(NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Gerald Eichstädt/Seán Doran/Reprodução)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 13h19.

São Paulo – Nesta semana, a agência espacial norte-americana Nasa divulgou novas imagens do planeta Júpiter, capturadas pela sonda Juno.

As imagens foram feitas no dia 16 de dezembro. Naquele momento, a sonda Juno estava ao equivalente a um diâmetro da Terra, ou mais de 13 mil quilômetros, de distância do planeta.

O visual hipnótico da superfície do gigante de gás rendeu comparações com as famosas pinceladas de Van Gogh em obras como no quadro conhecido como Noite Estrelada. Mas, apesar do belíssimo visual, a imagem esconde o inferno que é a superfície de Júpiter.

O que parece uma mistura de tinta óleo de diversas cores é, na realidade, uma terrível tempestade. As formas circulares são formações de nuvens viajando a uma velocidade de 60 quilômetros por segundo (ou 216.000 km/h).

A sonda Juno tem orbitado o planeta desde 2016. Graças a ela, cientistas têm acesso a dados e imagens para pesquisas envolvendo o planeta gasoso, o Sistema Solar e a origem do Universo.

Quadro Noite Estrelada, de Vincent Van Gogh

- (Domínio público/Wikimedia Commons)

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