Economia

67% das empresas enfrentam dificuldades, diz Fiesp

Nada menos que 65% das empresas paulistas estão cortando ou adiando investimentos por causa das dificuldades enfrentadas no atual cenário econômico, revela pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), encomendada ao Vox Populi. Foram entrevistados 405 empresários entre os últimos dias 02 e 04 de setembro 59% deles representantes de pequenas […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h50.

Nada menos que 65% das empresas paulistas estão cortando ou adiando investimentos por causa das dificuldades enfrentadas no atual cenário econômico, revela pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), encomendada ao Vox Populi. Foram entrevistados 405 empresários entre os últimos dias 02 e 04 de setembro 59% deles representantes de pequenas empresas, 22% de médias, 10% de micro e 9% de grandes. Apenas 33% afirmaram não enfrentar dificuldades.

Entre os 67% que admitem ter problemas, a principal reclamação é a queda na demanda citada por metade dos entrevistados -, seguida por falta de crédito em geral, mencionada por 14%, e maior custo de importação (12%). Para driblá-las, a maioria das empresas tem baixado ou controlado os custos (17%), ampliado a linha de produtos (8%) e a carteira de clientes (6%). Sete por cento não definiram medidas para reverter o cenário desfavorável.

Metade das empresas está cortando investimentos na compra de máquinas e equipamentos para produção; 12% na reforma ou ampliação da estrutura física da empresa e 9% na ampliação do quadro de funcionários. Quanto às expectativas de melhora do cenário, 54% dos empresários dizem que não serão afetados pelo adiamento dos pedidos do varejo à indústria no final deste ano.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

BNDES desembolsa R$ 54,6 bi no primeiro semestre, alta de 11% ante 2024

Rui Costa diz que tarifaço de Trump 'inviabiliza' novas exportações para mercado americano

Economia da Argentina dá sinais de desaceleração após crescer no 1º semestre

Moretti é favorito do Planalto para ser novo presidente do Conselho de Administração da Petrobras