Economia

Advogado argentino critica mediador, juiz dos EUA pede calma

Advogado afirmou nesta sexta-feira ao juiz dos EUA que supervisiona a disputa de sua dívida com credores que não confia no mediador designado pelo tribunal

Daniel Pollack: Argentina entrou em default pela segunda vez em 12 anos após os dois lados não terem conseguido chegar a um acordo  (Carlo Allegri/Reuters)

Daniel Pollack: Argentina entrou em default pela segunda vez em 12 anos após os dois lados não terem conseguido chegar a um acordo (Carlo Allegri/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 14h44.

Nova York - O principal advogado da Argentina afirmou nesta sexta-feira ao juiz dos Estados Unidos que supervisiona a disputa de sua dívida com credores que não confia no mediador designado pelo tribunal, Daniel Pollack, depois que a falha em alcançar um acordo levou a um default dos títulos soberanos.

Jonathan Blackman, principal advogado da Argentina, afirmou que o comunicado divulgado por Pollack na quarta-feira foi "infeliz" e que "a república da Argentina acredita... que foi nocivo e preconceituoso com a república e o impacto no mercado".

Na quarta-feira, a Argentina entrou em default pela segunda vez em 12 anos após os dois lados não terem conseguido chegar a um acordo de última hora, mantendo a determinação do juiz distrital norte-americnao Thomas Griesa de que a Argentina não poderia pagar os credores que participaram da reestruturação a menos que também pagasse os "holdouts" ao mesmo tempo.

Griesa indicou Pollack, um experiente advogado de Nova York, como mediador no caso e respondeu à afirmação de Blackman dizendo que não há motivo para colocar outra pessoa como mediadora.

Ele disse que todos deveriam "se acalmar" em relação a ideias de desconfiança, ater-se aos fatos e que o único caminho é permanecer na trilha já traçada.

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