Economia

AGU diz que acordo da poupança trará algum ânimo para economia

Grace Mendonça citou a injeção de "bilhões" na economia, mas não precisou os valores

Poupança: "Este capítulo da hiperinflação tinha ficado em aberto", lembrou Grace (Ingram Publishing/Thinkstock)

Poupança: "Este capítulo da hiperinflação tinha ficado em aberto", lembrou Grace (Ingram Publishing/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 20h56.

Brasília - A advogada geral da União, Grace Mendonça, afirmou nesta terça-feira, 12, que o acordo entre representantes de bancos e poupadores, a respeito das perdas na caderneta com os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, "significará algum ânimo para a economia, contribuindo para reaquecimento".

Ela citou a injeção de "bilhões" na economia, mas não precisou os valores. "Este capítulo da hiperinflação tinha ficado em aberto", lembrou Grace. "Nós, ao longo dos últimos 13 meses, nos dedicamos a construir um acordo sobre planos. O acordo da poupança será hoje ainda apresentado ao Supremo Tribunal Federal", afirmou.

De acordo com Grace, o trabalho e esforço para fechar o acordo contou com estímulo direto do presidente Michel Temer. "O conflito já se arrastava há quase 30 anos. Equacionamos a questão de forma pacífica", pontuou. "O acordo que foi assinado revela a força que o diálogo de fato traz."

Os representantes de poupadores e bancos chegaram a um consenso sobre o pagamento de perdas ocorridas na caderneta de poupança em função dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.

Agora, o acordo depende da homologação do Supremo Tribunal Federal (STF) para começar a valer.

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