Economia

Angra 3 vai receber financiamento de R$ 3,8 bi da Caixa

De acordo com a nota, o financiamento foi firmado pela Eletrobras com a Caixa no último dia 21


	Obras de Angra 3: Angra 3 demandará investimentos diretos de R$ 10 bilhões, dos quais cerca de 75% dos gastos serão efetuados no Brasil
 (INFO)

Obras de Angra 3: Angra 3 demandará investimentos diretos de R$ 10 bilhões, dos quais cerca de 75% dos gastos serão efetuados no Brasil (INFO)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 16h24.

Rio de Janeiro - A construção da Usina Nuclear Angra 3 vai receber financiamento da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 3,8 bilhões, para a compra de máquinas e equipamentos importados e para a contratação de serviços estrangeiros. A informação foi dada hoje (27) pela Eletrobras, em comunicado divulgado ao mercado, assinado pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Armando Casado de Araujo.

De acordo com a nota, o financiamento foi firmado pela Eletrobras com a Caixa no último dia 21. O empréstimo tem carência de cinco anos e prazo de amortização de 20 anos, com juros de 6,5% ao ano.

Segundo a Eletronuclear, estatal responsável pela construção de Angra 3, a usina terá potência de 1.405 megawatts (MW). As obras foram iniciadas em 2010. A nova unidade da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, situada no município fluminense de Angra dos Reis, no litoral sul do estado, deverá entrar em operação em dezembro de 2015.

Angra 3 demandará investimentos diretos de R$ 10 bilhões, dos quais cerca de 75% dos gastos serão efetuados no Brasil. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará R$ 6,1 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:BancosCaixaEmpresasFinanciamento de grandes empresasUsinas nucleares

Mais de Economia

Entenda os desafios que a reforma tributária pode trazer às PMEs

EXCLUSIVO: secretário do Tesouro, Rogério Ceron, é entrevistado da EXAME às 15h desta segunda-feira

Boletim Focus: mercado eleva novamente estimativas do IPCA para 2025 e 2026

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública