Economia

Banco Central do Chile reduz taxa de juros de 3% para 2,75%

A inflação anual se manteve em 2,7%, e as expectativas para o fim do ano são de que continue próxima da meta de 3%

Chile: "Para garantir a convergência da inflação para a meta, será avaliada a necessidade de algum aumento adicional do impulso monetário", disse o BC chileno (Martin Bernetti/AFP)

Chile: "Para garantir a convergência da inflação para a meta, será avaliada a necessidade de algum aumento adicional do impulso monetário", disse o BC chileno (Martin Bernetti/AFP)

E

EFE

Publicado em 13 de abril de 2017 às 21h43.

Santiago - O Banco Central do Chile (BC) reduziu nesta quinta-feira a taxa básica de juros em 25 pontos percentuais, de 3% para 2,75% anuais, principalmente pelas favoráveis condições financeiras no cenário global, embora riscos relevantes persistam.

A decisão do órgão emissor esteve em linha com as recomendações de analistas locais. No plano interno, os dados de inflação e atividade econômica estiveram em linha com o previsto no Relatório de Política Monetária (IPoM) de março.

A inflação anual se manteve em 2,7%, e as expectativas para o fim do ano são de que continue próxima da meta de 3%.

"Para garantir a convergência da inflação para a meta, será avaliada a necessidade de algum aumento adicional do impulso monetário", disse o BC chileno.

Por outro lado, as cifras de atividade econômica e demanda continuam mostrando um desempenho fraco. Destaca-se uma deterioração do mercado de trabalho um pouco maior que o previsto.

Acompanhe tudo sobre:ChileInflaçãoJuros

Mais de Economia

EXCLUSIVO: secretário do Tesouro, Rogério Ceron, é entrevistado da EXAME às 15h desta segunda-feira

Boletim Focus: mercado eleva novamente estimativas do IPCA para 2025 e 2026

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia