Economia

Banco Mundial concede empréstimos de emergência a 100 países

Plano de crédito é destinado aos dos sistemas de saúdes para o combate a epidemia de coronavírus; países beneficiados representam 70% da população mundial

Crise econômica: Banco Mundial projeta que este ano a economia mundial contrairá 5%. (Indranil Aditya/NurPhoto/Getty Images)

Crise econômica: Banco Mundial projeta que este ano a economia mundial contrairá 5%. (Indranil Aditya/NurPhoto/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 19 de maio de 2020 às 13h24.

Última atualização em 19 de maio de 2020 às 14h33.

O Banco Mundial emitiu empréstimos de emergência para combater o coronavírus a 100 países em desenvolvimento, que abrigam 70% da população mundial, anunciou a instituição em comunicado nesta terça-feira.

Dos cem países, 39 estão na África Subsaariana e outros sete na América Latina e no Caribe: Argentina, Equador, El Salvador, Haiti, Honduras, Paraguai e Uruguai. Do grupo de países beneficiados, um terço está em crise ou em situação de conflito, como Afeganistão, Chade e Níger.

"A pandemia e o fechamento de economias avançadas podem mergulhar 60 milhões de pessoas na pobreza extrema, acabando com grande parte dos recentes progressos realizados na luta contra a pobreza", disse o presidente do Banco Mundial, David Malpass.

Em uma teleconferência, Malpass disse que este é "um estágio importante" nos esforços do Banco para mobilizar US$ 160 bilhões em 15 meses.

Esse plano de crédito é destinado ao fortalecimento dos sistemas de saúde.
Malpass também convidou outros doadores a ajudar os países mais pobres, observando que eles enfrentam perdas críticas devido ao declínio das remessas e do turismo.

O Banco Mundial projeta que este ano a economia mundial contrairá 5%.

Acompanhe tudo sobre:Banco MundialCoronavírusCrise econômica

Mais de Economia

'INSS não é botequim da esquina', diz Lupi após críticas por descontos em aposentadorias

INSS autorizou desbloqueio de 34 mil benefícios em favor de entidade, diz PF

Em meio a escândalo no INSS, Lupi irá à comissão da Câmara e será questionado sobre a crise

Nos Estados Unidos, Haddad terá reuniões com CIO do Google e com CEO da Nvidia, Jensen Huang