Economia

BC da Argentina decide manter taxa básica de juro em 118%

Inflação ao consumidor mensal teve alta de 12,4%, após a desvalorização que se seguiu ao resultado das primárias eleitorais

Argentina: moeda do país tem desvalorizado diante de incessantes crises na economia (John W. Banagan/Getty Images)

Argentina: moeda do país tem desvalorizado diante de incessantes crises na economia (John W. Banagan/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 14 de setembro de 2023 às 17h17.

Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 17h39.

O Banco Central da República Argentina (BCRA) informou em comunicado nesta quinta-feira, 14, que decidiu manter sua taxa básica de juro, em 118%.

A instituição não altera assim sua política monetária, apesar de a inflação ao consumidor mensal do país ter acelerado em agosto, com alta mensal de 12,4%, após a desvalorização que se seguiu ao resultado das primárias eleitorais.

Receba as notícias mais relevantes do Brasil e do mundo em primeira mão. Inscreva-se no Telegram da Exame

Em seu comunicado, o BCRA diz que a inflação foi impulsionada pela transmissão aos preços da maior volatilidade financeira vista na segunda metade do mês passado, bem como pela "recalibragem" do câmbio oficial. Mas a instituição afirma que indicadores de alta frequência refletem uma desaceleração do ritmo do crescimento do nível geral de preços, desde o pico da terceira semana de agosto, que se aprofundava até agora em setembro.

O BC argentino reafirma que busca garantir retornos reais positivos sobre os investimentos em moeda local, a fim de preservar a estabilidade monetária e cambial. Diz também que monitorará o nível geral de preços, a dinâmica do mercado cambial e os agregados monetários, bem como os efeitos da calibragem de sua política de juros e a gestão da liquidez.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaJurosInflação

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron