Economia

Banco Central decreta liquidação extrajudicial do Banco Morada

O Banco Morada, instituição com apenas uma agência no Rio de Janeiro, estava desde abril sob intervenção do BC

Foi a primeira liquidação extrajudicial feita pelo BC desde o Banco Santos, em maio de 2005

Foi a primeira liquidação extrajudicial feita pelo BC desde o Banco Santos, em maio de 2005

DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 19h59.

São Paulo - O Banco Central anunciou nesta terça-feira que decretou a liquidação extrajudicial do Banco Morada.

Em comunicado, o BC informou que sua decisão baseou-se no relatório do interventor, que confirmou a "situação de insolvência do banco e a prática de violação das normas legais disciplinadoras da atividade da empresa, atestando a existência de passivo a descoberto e a inviabilidade da normalização dos negócios da empresa".

O Banco Morada, instituição com apenas uma agência no Rio de Janeiro, estava desde abril sob intervenção do BC, sob justificativa de comprometimento patrimonial, do descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do próprio BC, além do fato de os controladores não terem apresentado um plano de recuperação viável para a instituição.

O banco fazia parte do grupo econômico Morada, controlado pela empresa Morada Investimentos (Misa), chegou a ter sua venda cogitada para o BMG, mas o banco mineiro teria desistido do negócio.

Foi a primeira liquidação extrajudicial feita pelo BC desde o Banco Santos, em maio de 2005.

Em dezembro de 2010, o banco possuía 0,01 por cento dos ativos totais e 0,03 por cento dos depósitos totais do Sistema Financeiro Nacional, respectivamente.

Na ocasião do anúncio da intervenção, o banco possuía 32 por cento do total dos depósitos à vista e à prazo com garantia do Fundo Garantidor de Crédito.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancos médiosFalênciasMercado financeiro

Mais de Economia

Aposentados do INSS começam a receber respostas sobre descontos indevidos; veja como consultar

IPCA sobe 0,26% em maio, abaixo do esperado; inflação acumulada de 12 meses fica em 5,32%

Aneel deve aprovar hoje início da nova tarifa social de energia; veja quem tem direito e o que muda

IOF: Haddad e Lula discutem medidas para substituir decreto e compensar perdas fiscais