Economia

BC fará o que for para garantir inflação na meta em 2022, diz diretor

Serra lembrou que a indicação do BC é de que fará outro ajuste tempestivo nos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)

BC: Serra destacou que no ano passado a preocupação do BC era fechar o hiato do produto e com a possibilidade de não entregar a inflação no centro da meta em 2021 (Adriano Machado/Reuters)

BC: Serra destacou que no ano passado a preocupação do BC era fechar o hiato do produto e com a possibilidade de não entregar a inflação no centro da meta em 2021 (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 10 de agosto de 2021 às 16h55.

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, afirmou nesta terça-feira que o BC está engajado para fazer a inflação chegar ao centro da meta em 2022 e 2023 e fará o que for necessário para tanto.

Ao participar de live promovida pelo Goldman Sachs, Serra lembrou que a indicação do BC é de que fará outro ajuste tempestivo nos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro, sendo que no momento este nível de aperto, de elevação de 1 ponto percentual, é visto como "bem adequado".

Serra destacou que no ano passado a preocupação do BC era fechar o hiato do produto e com a possibilidade de não entregar a inflação no centro da meta em 2021, mas que a autoridade monetária tem se surpreendido a cada ciclo do Copom com condicionantes de inflação, com o reconhecimento de que aumentos de preços em commodities têm sido mais persistentes do que no passado.

  • Juros, dólar, inflação, BC, Selic. Entenda todos os termos da economia e como eles afetam o seu bolso. Assine a EXAME 
Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileiraInflação

Mais de Economia

Tarifaço não é 'problema comercial' com EUA, diz presidente da Apex

Governo reduz em R$ 4,7 bilhões congelamento de emendas parlamentares após liberação de gastos

Tarcísio anuncia liberação de créditos de ICMS a exportadores afetados por tarifas de Trump

Setor de bens de capital calcula prejuízo de US$ 4 bi com tarifaço de Trump