Economia

BC opera com superávit primário de R$ 155,9 bi em 2013

A previsão segue os parâmetros apontados na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013


	A autoridade monetária também elevou suas projeções para a inflação deste e dos próximos dois anos no cenário de mercado
 (SXC.hu)

A autoridade monetária também elevou suas projeções para a inflação deste e dos próximos dois anos no cenário de mercado (SXC.hu)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 09h57.

Brasília - O Banco Central (BC) considera como hipótese de trabalho a geração de R$ 155,9 bilhões de superávit primário este ano.

Conforme o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado na manhã desta quinta-feira pela autoridade monetária, a previsão segue os parâmetros apontados na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013.

Para 2014, o BC admite como hipótese de trabalho a geração de superávit primário "em torno" de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

As duas estimativas são idênticas às apresentadas na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom). Tanto no relatório quanto na última ata o BC não explicitou se a meta a ser cumprida contará com ajustes.

Cenário de referência

O BC elevou seus prognósticos para a inflação deste e dos próximos dois anos no cenário de referência, segundo o documento trimestral.

A projeção para o IPCA de 2013 passou de 4,8% para 5,7%. Para o próximo ano, a elevação foi de 4,9% para 5,3% e, para 2015, está em 5,4%.


O cenário de referência, explica o BC, pressupõe manutenção da taxa de câmbio constante em R$ 1,95 e meta para a Selic estável em 7,25% ao ano.

No documento anterior, a projeção para o câmbio estava mais alta, em US$ 2,05. Para fazer as projeções, o BC utilizou informações até o último dia 8.

Cenário de mercado

A autoridade monetária também elevou suas projeções para a inflação deste e dos próximos dois anos no cenário de mercado, segundo o relatório. Para 2013, a estimativa para o IPCA passou de 4,9% para 5,8%.

Para o próximo ano, a projeção foi elevada de 4,8% para 5,1%. Já para o primeiro trimestre de 2015 está em 5,2%.

Neste grupo de projeções, a autoridade monetária incorpora dados da pesquisa do Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais (Gerin).

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