Economia

BCE vai examinar necessidade de novas medidas, diz Mersch

Segundo Mersch, o conselho está aguardando as previsões de crescimento econômico e de inflação para 2017, que serão anunciadas dia 3 de dezembro


	Yves Mersch, membro do Banco Central Europeu: o conselho está aguardando as previsões de crescimento econômico e de inflação para 2017, que serão anunciadas dia 3 de dezembro
 (Hannelore Foerster/Getty Images)

Yves Mersch, membro do Banco Central Europeu: o conselho está aguardando as previsões de crescimento econômico e de inflação para 2017, que serão anunciadas dia 3 de dezembro (Hannelore Foerster/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 08h46.

Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE) ainda não chegou a uma decisão sobre se há necessidade de novas medidas de política monetária, afirmou o membro do conselho executivo do BCE Yves Mersch, em entrevista ao jornal francês Les Echos.

Segundo Mersch, o conselho está aguardando as previsões de crescimento econômico e de inflação para 2017, que serão anunciadas no mesmo dia da próxima reunião de política monetária do BCE, em 3 de dezembro.

"Nós vamos examinar os efeitos de medidas tomadas até agora e decidir se há necessidade de nova ações ou não. A discussão será bem detalhada e é importante que os devidos preparativos sejam feitos", afirmou Mersch na entrevista, que foi reproduzida no site do BCE.

Mersch afirmou ainda que os técnicos do BCE "estão estudando todas as opções". "É possível que o trabalho deles leve a uma recomendação. No entanto, o conselho diretor é independente e é o único que tem autoridade", explicou.

Em resposta a rumores de que membros do conselho defendem novas medidas, Mersch disse que "nada foi decidido ainda" e que "a discussão vai acontecer dentro do conselho diretor, não em arena pública".

Acompanhe tudo sobre:EuropaInflaçãoBCE

Mais de Economia

Governo prorroga até fevereiro prazo para aposentados pedirem descontos indevidos do INSS

Boletim Focus: mercado mantém expectativa do IPCA em 2025, 2026, 2027 e 2028

INSS receberá mais R$ 224 mi para manter agências e pagar bônus aos servidores

OCDE: 55% dos trabalhadores da América Latina estão na informalidade