Economia

BNDES lançam linha de crédito para indústria química

O anúncio será feito no encerramento do Seminário Produtivo Inovativo Brasileiro, que ocorre no Rio e terá como palestrante o presidente do BNDES


	Indústria: os contratos firmados terão valor máximo de investimento de R$ 10 milhões para empresas e R$ 20 milhões para contratos com ICTs
 (Getty Images)

Indústria: os contratos firmados terão valor máximo de investimento de R$ 10 milhões para empresas e R$ 20 milhões para contratos com ICTs (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 15h17.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lança nesta quinta-feira, 5, em parceria com a Finep (agência de fomento à inovação), o primeiro edital do Programa de Desenvolvimento da Indústria Química (Padiq), que vai oferecer linha de crédito de R$ 2,2 bilhões para o setor.

O anúncio será feito no encerramento do Seminário Produtivo Inovativo Brasileiro, que ocorre no Rio e terá como palestrante o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

O Padiq faz parte do programa Inova Empresa e vai investir em seis linhas temáticas apontadas pelo Estudo de Diversificação da Indústria Química (Ediq) em uma consulta a 45 parceiros (empresas, Instituições de Ciência e Tecnologia - ICTs e pesquisadores).

Entre as principais linhas estão os projetos para a produção de materiais compostos revertidos com fibras, derivados do silício (principalmente para o uso do silicone na construção civil) e produtos químicos de fontes renováveis de matéria-prima.

Dos R$ 2,2 bilhões, R$ 200 milhões serão de recursos não reembolsáveis, enquanto o restante será reembolsável.

Tanto a Finep quanto o BNDES terão, cada um, participação de R$ 1,1 bilhão nos investimentos.

Os contratos firmados terão valor máximo de investimento de R$ 10 milhões para empresas e R$ 20 milhões para contratos com ICTs.

Todos os participantes do edital devem apresentar planos de negócio estruturados, devido ao alto valor investido e pelos riscos tecnológicos e de mercado envolvidos. A avaliação dos resultados das empresas contempladas será realizada a cada dois anos.

A expectativa do plano, segundo as duas instituições de fomento, é suprir as principais demandas do setor, colocando o País como protagonista no mercado mundial e promovendo, além do conhecimento e inovação, mão de obra qualificada, postos de trabalho, renda e qualidade no fornecimento dos serviços.

Acompanhe tudo sobre:BNDESCréditoIndústria

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron