Economia

Brasil capta US$ 1,05 bilhão no exterior

O Tesouro Nacional informou resultado final da reabertura de títulos da dívida externa, com valor total de captação de US$ 1,05 bilhão


	Notas de dólar: US$ 1 bilhão foi captado nos mercados europeu e norte-americano
 (Stock.xchng)

Notas de dólar: US$ 1 bilhão foi captado nos mercados europeu e norte-americano (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 11h06.

Brasília - O Tesouro Nacional informou hoje (4) o resultado final da reabertura de títulos da dívida externa, conhecidos como bônus da República e denominado Global 2025, com vencimento em 7 de janeiro de 2025.

O valor total da captação chegou a US$ 1,05 bilhão, sendo US$ 1 bilhão nos mercados europeu e norte-americano, e US$ 50 milhões no asiático.

A operação foi iniciada ontem (3), com a opção de se estender ao mercado asiático, que acabou se confirmando.

O título foi emitido com cupom de juros de 4,25% ao ano e com spread de 147 pontos-base acima do título do Tesouro americano, com vencimento em 15 de agosto de 2024, ou seja, 1,47% na comparação entre os títulos brasileiro e americano.

Foi o menor valor de juros e spread em 12 meses, segundo o Tesouro.

A emissão, liderada pelos bancos BTG Pactual, Citigroup e Morgan Stanley, foi colocada ao preço de 103,050% do valor de face dos títulos, resultando em taxa de retorno para o investidor de 3,888% ao ano.

A liquidação financeira, ou seja, o dinheiro, será depositado na conta do governo brasileiro no dia 10 de setembro, e os cupons serão pagos nos dias 7 de janeiro e 7 de julho de cada ano.

O governo lança títulos da dívida com o objetivo de captar recursos ou para traçar um parâmetro de juros para futuras emissões que possam atender tanto ao setor público quanto à iniciativa privada.

A última operação do governo no mercado externo ocorreu em julho.

Na ocasião, o Tesouro Nacional fez emissão e recompra de títulos.

O bônus da República, denominado Global 2045, foi emitido no valor de US$ 3,55 bilhões, sendo US$ 3,5 bilhões nos mercados europeu e norte-americano e US$ 50 milhões no mercado asiático.

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