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Brasil é 2o em alta de preço de residência entre 23 países

Imóveis residenciais no Brasil tiveram aumento de 12,8% em 2013, a segunda maior alta entre 23 países analisados pela The Economist

Imóveis residenciais no Rio de Janeiro, onde os preços triplicaram desde 2008 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Imóveis residenciais no Rio de Janeiro, onde os preços triplicaram desde 2008 (Dado Galdieri/Bloomberg)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 15h44.

São Paulo - Os preços de imóveis residenciais no Brasil cresceram 12,8% nos 12 meses até outubro de 2013.

Foi a segunda maior alta entre 23 países analisados na última edição da revista britânica The Economist.

O número é praticamente idêntico ao de pesquisa da Fipezap divulgada essa semana.

O Brasil só perde para o aumento dos Estados Unidos, que foi de 13,6%. Lá, no entanto, os preços ainda continuam 20% abaixo do seu pico de abril de 2006.

O mercado imobiliário foi o principal catalisador da crise financeira de 2008 e só começou a se recuperar recentemente. 

No Brasil, pelo contrário, o aumento dos preços de imóveis residenciais foi de 50% só desde o início de 2001. No Rio de Janeiro, eles mais do que triplicaram desde 2008.

Apenas 5 dos países pesquisados pela Economist registraram queda no preço de imóveis residenciais em 2013: França, Japão, Holanda, Espanha e Itália.

A pesquisa não leva em conta inflação de outros bens, mudanças na taxa de câmbio e outros fatores que influenciam tanto a decisão de investimento quanto a relação das altas de preços com outros fundamentos da economia.

Veja a tabela com os 10 maiores aumentos:

País Aumento
Estados Unidos 13,6%
Brasil 12,8%
Hong Kong 9,7%
China 8,7%
Nova Zelândia 8,7%
África do Sul 8,1%
Alemanha 7,6%
Austrália 7,6%
Índia 7,0%
Irlanda 5,6%
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