Economia

Brasil não quebra contratos, diz Pimentel

A declaração foi feita pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio a cerca de 350 investidores estrangeiros em Wall Street


	O ministro Fernando Pimentel: "pode ter havido alguma má interpretação aqui e ali, como no setor de energia, mas não houve quebra", disse
 (Antonio Cruz/ABr)

O ministro Fernando Pimentel: "pode ter havido alguma má interpretação aqui e ali, como no setor de energia, mas não houve quebra", disse (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 15h07.

Nova York - A exemplo do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, ressaltou a cerca de 350 investidores estrangeiros em Wall Street que o Brasil tem regras estáveis e não quebra contratos.

"Não há nenhum exemplo, nem recente, nem mais remoto, de quebra de contrato pelo governo. Pode ter havido alguma má interpretação aqui e ali, como no setor de energia, mas não houve quebra."

Pimentel participa com Mantega de um seminário nesta quarta-feira, 25, em Nova York, que discute oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil. O evento é promovido pelo banco Goldman Sachs, grupo Bandeirantes e pelo jornal Metro.

O ministro ressaltou que o Brasil tem um marco de segurança jurídica muito forte e o governo está se esforçando para criar um País mais competitivo, o que implica em reduzir custos e modernizar a legislação. Acrescentou que o Brasil tem o maior programa do mundo de qualificação técnica e que o objetivo é alavancar a inovação na indústria, outra arma para melhorar a competitividade do País.

"Não há nenhum indicador que aponta uma reversão da trajetória do Brasil", disse ao finalizar sua apresentação e convidar os investidores estrangeiros a investir no País. "O Brasil é grande e cabe capital nacional e estrangeiro."

Na sessão de perguntas de investidores, Pimentel foi justamente questionado por um deles sobre quebra de contratos no setor elétrico no Brasil. O ministro voltou a frisar que não há essa prática no País. "Pode haver aqui ou ali alguma correção a ser feita. Temos absoluta consciência que as regras precisam ser transparentes."

A presidente Dilma Rousseff deve encerrar o evento com uma apresentação à tarde. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também está presente.

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