Economia

Brasil não vai acabar rápido com desemprego, diz Abilio Diniz

O empresário, no entanto, avalia que o ambiente no Brasil após o início do governo do presidente Temer é de retomada da "esperança"

Abilio: o empresário elogiou Temer, afirmando que o presidente "está tendo a coragem" de fazer reformas que ele considerou necessárias para o País (Ueslei Marcelino/Reuters)

Abilio: o empresário elogiou Temer, afirmando que o presidente "está tendo a coragem" de fazer reformas que ele considerou necessárias para o País (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 18h38.

São Paulo - O empresário Abilio Diniz avalia que o ambiente no Brasil após o início do governo do presidente Michel Temer é de retomada da "esperança".

Ele considerou, porém, que o Brasil não pode ter ilusões sobre o curto prazo. Citando especificamente o desemprego no País, ele afirmou que a meta de Temer não pode ser "tirar três ou quatro milhões de pessoas do desemprego" e sim "construir o Brasil do futuro".

Durante evento promovido pelo Credit Suisse em São Paulo, o empresário elogiou Temer, afirmando que o presidente "está tendo a coragem" de fazer reformas que ele considerou necessárias para o País.

"Com o governo Temer, voltou a esperança e, com esperança, volta a confiança", disse. "Os resultados são fracos ainda, mas volta a esperança. Só não pode voltar a ilusão", concluiu.

"Não podemos ter uma ilusão de que nossos problemas são simples, de que vamos tirar 12 milhões de desempregados diretamente", acrescentou.

Questionado pela plateia sobre suas expectativas com relação às perspectivas para investimentos estrangeiros no Brasil, Abilio considerou que o governo Temer está "destravando projetos de infraestrutura" e considerou que estes investimentos são essenciais para que o País possa "deslanchar".

Acompanhe tudo sobre:Abilio DinizDesemprego

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje