Economia

Brasil quer dobrar número de leilões no PPI em 2020

Secretária especial do programa, Martha Seillier, diz que as licenças de 5G estão incluídas

5G: secretária especial de PPI afirmou tem reunião agendada com Anatel no dia 6 de fevereiro para abrir a consulta pública do leilão (Foto/Getty Images)

5G: secretária especial de PPI afirmou tem reunião agendada com Anatel no dia 6 de fevereiro para abrir a consulta pública do leilão (Foto/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 26 de janeiro de 2020 às 15h48.

Última atualização em 26 de janeiro de 2020 às 15h48.

NOVA DÉLHI - O número de leilões no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que chegou a 39 no ano passado, deve dobrar neste ano, incluindo o leilão das licenças de serviço de quinta geração da telefonia móvel (5G), informou neste domingo a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier.

Na segunda-feira, Martha fará uma exposição durante café da manhã do presidente Jair Bolsonaro com grandes empresários indianos em um hotel de Nova Délhi. Em 2020, foram agregadas várias áreas em que o PPI não atuava, como a de telecomunicações e parques nacionais.

Na corrida pelo 5G:

A secretária informou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já tem reunião agendada no dia 6 de fevereiro para abrir a consulta pública do leilão do 5G já com os documentos e estudos aprovados pela agência.

A partir daí, o interesse é ouvir o mercado. E a expectativa é de se concluir esse período de consulta pública, com os ajustes necessários, com tempo para agregar o maior número de players no leilão ainda em 2020.

BNDES:

A secretária disse ainda que, como ainda não se teve acesso aos documentos que vão para a consulta pública, os valores iniciais sobre o leilão do 5G estão na casa dos R$ 20 bilhões, e a própria Anatel tem que definir quanto é investimento e quanto é pagamento para o governo.

- Nossa expectativa é que tenha foco nos investimentos do setor, na universalização dos serviços, mais que na questão arrecadatória - afirmou Martha Seillier

Segundo ela, no leilão, são as operadoras que participam e não é preciso citar a empresa chinesa Huawei. A operadora que vencer é que vai procurar os fornecedores possíveis, afirmou.

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