Economia

Brent sobe para quase US$85 com interrupções na Líbia

Exportações do porto de Hariga foram interrompidas no sábado após agentes de segurança do governo cruzarem os braços contra atrasos nos salários


	Tanques de petróleo: petróleo Brent subia 1,43 dólar às 9h36 (horário de Brasília), a 84,82 dólares por barril
 (Getty Images)

Tanques de petróleo: petróleo Brent subia 1,43 dólar às 9h36 (horário de Brasília), a 84,82 dólares por barril (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 09h08.

Londres - O petróleo Brent subia mais de 1 dólar para perto de 85 dólares por barril nesta segunda-feira, em seu segundo dia consecutivo de alta, com protestos prejudicando a oferta na Líbia e com o dólar recuando das máximas em quatro anos.

As exportações do porto de Hariga, no leste da Líbia, foram interrompidas no sábado após agentes de segurança do governo cruzarem os braços em protesto contra atrasos nos salários.

Já o campo de petróleo El Feel, no sudoeste do país, também conhecido como campo Elefante, foi fechado no domingo por falta de energia. O campo El Sharara, fechado na semana passada devido a violência com motivações políticas, permanece fechado.

O petróleo Brent subia 1,43 dólar às 9h36 (horário de Brasília), a 84,82 dólares por barril. Já o petróleo nos Estados Unidos tinha alta de 1,06 dólar, a 79,71 dólares por barril.

O dólar caía cerca de 0,4 por cento nesta segunda-feira ante uma cesta de moedas, dando suporte aos preços do petróleo. A recente alta do dólar tornou as commodities denominadas na moeda norte-americana, incluindo o petróleo, mais caras para detentores de outras moedas.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoPreçosEnergiaCommodities

Mais de Economia

LRCap 2026: governo abre consulta pública para leilão que mexe com futuro do setor energético

Linha de crédito de R$ 30 bi para exportadores afetados pelo tarifaço terá juros de até 0,82% ao mês

Leilão de energia para hidrelétricas atrai R$ 5,4 bilhões em investimentos

BNDES anuncia linha de crédito de R$ 3 bilhões para mitigar efeitos do tarifaço de Trump