Economia

Bundesbank prevê economia fraca no 4º trimestre

PIB alemão cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre ante o segundo


	Trabalhador solda o corpo de um trem na fábrica da companhia Bombardier, em Goerlitz, na Alemanha
 (Sean Gallup/Getty Images)

Trabalhador solda o corpo de um trem na fábrica da companhia Bombardier, em Goerlitz, na Alemanha (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 09h42.

Frankfurt - A economia da Alemanha provavelmente continuará fraca no quarto trimestre, diante da demanda global morna e da falta de uma recuperação mais firme na maioria dos países da União Europeia, afirmou nesta segunda-feira o banco central alemão, conhecido como Bundesbank, em relatório mensal, reiterando a visão de que novos estímulos econômicos financiados por dívida não vão ajudar.

"A deterioração adicional nas expectativas econômicas e a estagnação de novas encomendas apontam para um curso de desenvolvimento econômico um tanto lento na Alemanha até pelo menos o fim de 2014", disse o Bundesbank no documento.

O Produto Interno Bruto (PIB) alemão cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre ante o segundo, gerando temores de que os preços baixos de energia, ganhos nas exportações em meio à fraqueza do euro e o sólido crescimento do consumo privado não serão suficientes para tirar a Alemanha de sua situação atual.

A expansão dos investimentos também está perdendo força, diante da queda nas encomendas à indústria, que não crescem desde o começo do ano e a confiança das empresas diminuiu, acrescentou o Bundesbank.

O BC alemão, no entanto, reiterou sua oposição ao aumento de gastos como forma de estimular o crescimento.

"Um novo pacote de estímulos financiado por dívida teria pouco efeito em beneficiar a situação econômica da Alemanha ou do restante da zona do euro", avaliou o Bundesbank.

Segundo o Bundesbansk, há espaço para a política fiscal incentivar o crescimento, com melhoras na estrutura orçamentária e racionalizando os custos do governo e de projetos de infraestrutura.

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