Economia

Burocrata é o mais cotado para assumir presidência do BC

A escolha de Muto, 69, sinaliza que o Banco Central intensificará os esforços de estímulo para reativar a economia, que luta contra deflação há anos

Toshiro Muto (em pé) vem sendo cotado para substituir Masaaki Shirakawa, 63, que deixa o cargo com dois vice-presidentes em 19 de março (Issei Kato-Pool/Getty Images)

Toshiro Muto (em pé) vem sendo cotado para substituir Masaaki Shirakawa, 63, que deixa o cargo com dois vice-presidentes em 19 de março (Issei Kato-Pool/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 09h22.

Tóquio - O burocrata financeiro Toshiro Muto é o mais cotado para assumir a presidência do Banco do Japão, banco central do país, disseram à Reuters fontes próximas ao processo.

A escolha de Muto, 69, sinaliza que o Banco Central intensificará os esforços de estímulo para reativar a economia, que luta contra deflação há anos.

Algumas autoridades temem que medidas mais radicais possam desestabilizar os mercados e arriscar crescentes tensões com o Grupo das 20 principais economias do mundo.

Uma queda acentuada do iene desde que o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe começou a pressionar o BC por medidas ousadas já provocou críticas ao país antes da reunião do G20, que começa nesta sexta-feira.

"A escolha de Muto parece estar ganhando força", disse uma das fontes familiarizadas com o processo de seleção. Ainda assim, a escolha de Muto não pode ser considerada algo concreto, dada a manobra política necessária para assegurar a aprovação parlamentar.

Muto vem sendo cotado para substituir Masaaki Shirakawa, 63, que deixa o cargo com dois vice-presidentes em 19 de março. Ele tem relações próximas com parlamentares do partido de Abe. Muto já trabalhou no Ministério das Finanças e no BC japonês.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBancosCâmbioFinançasIeneJapãoMoedasPaíses ricos

Mais de Economia

Governo publica medida provisória com alta de receita em alternativa ao decreto do IOF

Corte de gastos e Reforma Administrativa são necessários pois 'está insuportável', diz Motta

TCU aprova com ressalvas contas de 2024 do governo Lula e alerta para renúncias fiscais

Haddad diz que Brasil terá 1º superávit estrutural se pacote fiscal for aprovado pelo Congresso