Economia

Caixa aceita negociar dívidas de empresas com o FGTS

Agente devedor deverá formalizar a intenção de renegociar suas dívidas


	Sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília: Caixa renegocia dívidas com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
 (Gregg Newton/Bloomberg)

Sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília: Caixa renegocia dívidas com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (Gregg Newton/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 15h53.

Brasília - O Diário Oficial da União publicou hoje a Circular 662, da Caixa Econômica Federal (CEF), que define critérios e procedimentos operacionais para renegociação de dívidas de Pessoas Jurídicas (empresas e cooperativas) com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nas áreas de habitação, saneamento e infraestrutura.

Para tanto, informa a circular, o agente devedor deverá formalizar junto à gerência de filial do FGTS de sua vinculação a intenção de renegociar suas dívidas, indicando o rol de garantias a serem oferecidas, para que o agente operador promova seu enquadramento nas condições da circular.

A CEF informou que o Conselho Curador do FGTS não estabeleceu um valor que servirá como teto para a operação.

Haverá, em caso de atraso no pagamento de encargos, atualização monetária, com base no índice de atualização dos saldos das contas vinculadas do FGTS, acrescida de juros contratados apurados em proporção ao dia da data de vencimento dos encargos.

A apuração do valor da dívida vencida para liquidação ou renegociação é feita com base nas condições contratuais, considerando o período entre a da data do vencimento, inclusive, e a data da renegociação, indica a circular.

Acompanhe tudo sobre:BancosCaixaDívidas pessoaisEmpresasFGTS

Mais de Economia

Entenda os desafios que a reforma tributária pode trazer às PMEs

EXCLUSIVO: secretário do Tesouro, Rogério Ceron, é entrevistado da EXAME às 15h desta segunda-feira

Boletim Focus: mercado eleva novamente estimativas do IPCA para 2025 e 2026

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública