Economia

CCR faz estudos sobre a BR-163 há 3 anos, diz diretor

O diretor de novos negócios da companhia destacou que os estudos representaram vantagem, já que a CCR pôde ver a evolução do tráfego na rodovia


	Trecho da BR-163: segundo o diretor, toda a rodovia (mais de 800 quilômetros) deve ser duplicada até final do quinto ano de contrato
 (Wikimedia Commons)

Trecho da BR-163: segundo o diretor, toda a rodovia (mais de 800 quilômetros) deve ser duplicada até final do quinto ano de contrato (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 13h26.

São Paulo - O diretor de novos negócios da CCR, Leonardo Vianna, afirmou, nesta terça-feira, 17, que a companhia, que levou hoje em leilão a BR-163, no trecho do Mato Grosso do Sul, faz estudos de tráfego sobre a rodovia desde 2010.

"Diferentemente das outras empresas (que fizeram oferta pela concessão), temos histórico de mais de 3 anos e conseguimos ver a evolução do tráfego", comentou.

Vianna também salientou o forte crescimento do Porduto Interno Bruto do Estado do Mato Grosso do Sul, acima do resto do Brasil. "Mato Grosso do Sul tem crescido mais que o dobro e tem um potencial muito grande, diferente de outras áreas do Brasil", comentou.

Ele minimizou os eventuais problemas nos trechos da rodovia que passam por áreas indígenas. Segundo ele, o governo já está atacando o problema. "Não é um problema tão grave, vai ter de ser enfrentado e o governo já está enfrentando, mas não achamos que será tão problemático", comentou.

Vianna destacou que toda a rodovia (mais de 800 quilômetros) deve ser duplicada até final do quinto ano de contrato. "Isso dá quase 200 quilômetros por ano, a partir do segundo ano de contrato", salientou.

Segundo ele, as estimativas de investimentos da companhia são próximas das projeções do governo, de R$ 3,4 bilhões nos primeiros cinco anos. A CCR conta com o financiamento oferecido pelo BNDES no programa de concessões de rodovias para fazer os desembolsos.

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