Economia

CMN faz novo ajuste para aplicação de fundos no exterior

O objetivo das novas regras é facilitar o acesso a fundos de investimentos já existentes

Dinheiro: a decisão do CMN desta quinta-feira ajusta normas adotadas em novembro (Andre Popov/Thinkstock)

Dinheiro: a decisão do CMN desta quinta-feira ajusta normas adotadas em novembro (Andre Popov/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 20h07.

São Paulo - O Conselho Monetário Nacional (CMN) promoveu novos ajustes nas regras sobre exposição do patrimônio de fundos de pensão brasileiros a ativos no exterior, com o objetivo de facilitar o acesso a fundos de investimentos já existentes.

Os limites máximos foram mantidos, com a exigência de novas regras para os fundos constituídos fora do país em relação a experiência mínima de cinco anos e um mínimo de 5 bilhões de dólares administrados.

A exposição máxima a um único fundo de investimento foi reduzida de 25 por cento para 15 por cento, com prazo mínimo de 12 meses.

Com isso, o CMN excluiu outras regras, como o limite máximo de 5 por cento de exposição a um único emissor privado no exterior, a vedação ainvestimento em fundos alavancados e a barreira de investir apenas em fundos constituídos no exterior com classificação de risco de grau de investimento.

A decisão do CMN desta quinta-feira ajusta normas adotadas em novembro, depois de conversas com operadores do mercado demonstrarem que eram de difícil implementação, informou o Ministério da Fazenda em comunicado.

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